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DE UM ANTIQUÁRIO ATÉ UMA CACHOEIRA

 
Saí do Rio de Janeiro em direção a Minas Gerais, e antes de definir qual seria a provável rota, assinalei no mapa a Serra do Parque de Conceição de Ibitipoca.

Depois de ter rodado aproximadamente uns 250 km, cheguei ao município de Lima Duarte. O nome deste município não tem nenhuma relação com o conhecido ator, mas uma homenagem ao Visconde de José Rodrigues de Lima Duarte.

Ao passar pela pequena Lima Duarte em direção a Ibitipoca, me deparei como uma placa indicando um Antiquário. Algumas mesas, cadeiras entre outros objetos me chamaram a atenção e estacionei para ver de perto quanta curiosidade interessante.

No interior deste Antiquário havia um casal de São Paulo que passeavam pela região, e ficamos ali conversando, eles tinham um filho também motociclista.

Dentro de poucos instantes, um homem se apresenta, Roberto Reis, o proprietário do Antiquário.

Roberto diante a minha curiosidade começava falar dos itens ali à venda, e pra cada peça ali exposta vinha acompanha de uma história, daquelas bem ao estilo mineiro. Era uma máquina de calcular fabricada na década de 1920, um oratório de 1915, relógios de bolso e de pulso, rádios de 1920, projetor de cinema de 1940, rodas de carroças, livros desde 1857, etc...

No meio da “típica conversa mineira”, e com muita receptividade, Roberto começa a falar de algumas propriedades na região e menciona o Vilarejo de Monte Verde, na direção do “Pico do Pão de Angu”.

Como Roberto foi criado bem próximo ao Vilarejo, deu dicas incríveis sobre construções do Século XIX, de uma igreja com pinturas barrocas no seu interior, cachoeiras e estradas que se sequer constavam no meu GPS.

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Diante da ênfase o qual Roberto falava desta região, Ibitipoca já deixou de ser o meu destino.

Naquele momento já ajustava as coordenadas do GPS para registrar a rota que estaria pela frente.

Após uns 20 km em direção à Oeste na BR 267, havia uma saída para Sul, e ali, naquela estrada de chão, eu estava preste a me deparar com uma das cachoeiras mais incríveis que já conheci no Estado de Minas Gerais.

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Ao adentrar naquela estrada, depois de ter percorrido os 10 primeiros quilômetros, a paisagem já ganhava uma nova forma. Era um grande rochedo cercado por matas e vegetações características da Zona da Mata.

Esta interação com a natureza é algo que em cada lugar teremos a oportunidade de vivenciar experiências diferentes. Como um casal de João de Barro e sua casinha em um galho de uma árvore, canários pousando nas proximidades como se nos observasse, e o céu azul, completando a beleza daquele cenário.







































Algumas dicas:

- De carro, use somente veículos que tenham tração 4x4.
- De motocicleta, pneus off road, são vitais, em razão de alguns trechos das estradas.
- Ir com garupa, é algo nada recomendável.
- Vá totalmente abastecido, postos de combustível, nem sonhando...


E mais uma vez quero reforçar, que quando estamos abertos para novas descobertas, mas sem pressa, surpresas incríveis vêm ao nosso encontro.

Abraços a todos e boas estradas pelos encantos do Brasil
 
 
 
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Comentários (1)

2/2/2017 19:56:04
JP6RYXRD
Ki1nTeRt2;ihatks for the kind words & congratulations for using Anne's springboard so constructively! Here's to very good luck with your historical southern fiction (sounds appealing to me!).
 

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