O MAIOR SALAR DO MUNDO

Os Pans Makgadikgadi foram formados a mais de 5 milhões de anos. Ali existia um grande lago, com o mesmo nome, onde sua água com o passar do tempo foi evaporando até secar totalmente.

Tentamos percorrer parte do perímetro do Makgadikgadi, mas infelizmente as condições do piso não no permitiu adentrarmos mais que poucos quilômetros.

Durante o período de chuva, de novembro a março, torna-se impossível transitar pelo Salar. Segundo algumas informações locais, durante as chuvas, a formação de lama atinge altas profundidades.








































O Salar Makgadikgadi foi explorado pela primeira vez com um veículo, em 2007, onde o ingleses Jeremy Clarkson , Richard Hammond e James May, apresentadores do programa britânico de TV Top Gear, levaram mais de 70 dias para fazer um documentário sobre a travessia do Makgadikgadi.

Para compararmos, o Salar de Uyuni, na Bolívia, tem aproximadamente 12.000km², enquanto o Salar Makgadikgadi é composto por mais de 17.000km² na sua extensão.

Depois que tomamos conhecimento deste Salar, tentamos conhecer o seu perímetro, mas por estarmos em plena estação das chuvas, mesmo tentando acessar por Etosha Pan, um pouco ao sul de Nata, ficou muito difícil. A estrada era formada de areia batida, idêntica a de uma praia, misturada com pequenos cascalhos, até conseguindo-se rodar, mas quando as poças de água apareciam, os pneus off road, mesmo com baixa calibragem, não tracionavam a motocicleta.

Na tentativa de seguir por uma área coberta por uma vegetação rasteira, foi ainda pior, uma lama se formava, e as motocicletas iam lentamente afundando naquele piso.















O local é considerado o único santuário dos Flamingos, que migram para região para sua reprodução, e depois seguem para outras partes do mundo.

A melhor época para visitar o Salar Makgadikgadi é de abril a novembro, podendo ser percorrido de Nata a Maun com veículos 4x4. Como na região não presenciamos outras motocicletas, o que é raro, não temos como dar qualquer referência da possibilidade de cruzar tal território sobre duas rodas. Vale lembrar, que, em outras estradas off road, quando nos deparávamos com bolsas de areias mais extensas, em algumas vezes não nos permitiram seguir em frente.

Não nos restou deixar o local percorrendo apenas alguns poucos quilômetros do seu perímetro.
Quem sabe algum dia de volta a este lugar, podemos ter mais informações sobre o maior Salar do mundo.

Abraços,

Eduardo Wermelinger & Marcelo Resende

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