PENSANDO ALTO
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RODRIGO BASTOS |
Nesses últimos dias estive pensando muito sobre as opiniões que constantemente damos a respeito de motos, carros e etc. O ser humano é, naturalmente, crítico sobre as coisas, mas na maioria esmagadora das vezes não está credenciado a dar opinião.
Vejam, por exemplo, noutro dia me peguei opinando sobre um amigo que era casado, com uma mulher bonita e simpática, mas, infelizmente, se separou. Minha opinião inicial foi no sentido de que ele devia estar cometendo um grande erro, pois a mulher dele era de fato uma pessoa distinta, sendo que os dois formavam um casal aparentemente perfeito.
Pois bem, eu estava errado, certamente, pois não tenho como opinar, já que não convivi o dia a dia com a "maledeta", não presenciei suas dores de cabeça, seu semblante desarrumado ao acordar, sua falta de paciência e outras coisas mais que deviam desagradavam meu pobre amigo, agora descasado.
Como diz o meu pai:
"Todos reparam nos tombos que eu levo, mas ninguém olha a cachaça que eu bebo." Da mesma forma, somos pegos muitas vezes avaliando as motos, carros e outros bens alheios, mas por diversas vezes não estamos credenciados para tanto. O pior é que isso nos coloca em cada roubada...
Nesta semana eu andei na moto de um grande amigo, tendo encontrado dificuldade para ligar a máquina, ela morreu comigo em pleno deslocamento me dando mais trabalho para religar. Assim, embora eu tenha andado na moto em outra oportunidade e até tenha gostado, desta vez eu não tinha coisa boa a dizer.
Pois bem, ele caiu na besteira de me perguntar o que eu achei da moto e eu caí na besteira de ser sincero, dizendo que não tinha sentido confiança na máquina. Falei bobagem, com certeza, pois não estou apto a emitir opinião sobre a moto, embora tenha andado nela. Eu não consegui nem ligar a moto, talvez por incompetência minha. Enfim, provavelmente deixei o meu grande amigo infeliz com o comentário, talvez me achando metido, despeitado, grosso, etc, etc, etc.
Ontem um outro grande amigo tentou ressuscitar a velha discussão sobre carros a diesel e automóveis movidos a gasolina. Sinceramente, como proprietário de motor diesel, cansei de ver abordagens a respeito, muitas vezes deselegantes com proprietários de uns ou outros modelos, razão pela qual não discuto mais a questão. Simplesmente me abstenho de emitir opinião, mas não deixo de pensar que ambos tem suas qualidades e defeitos, cabendo a cada um decidir o que lhe agrada mais, ou lhe cabe melhor no bolso.
Vejam, agora, o caso da GS 1200.
Eu já ouvi tanta gente falando bem (talvez porque precisem justificar o alto valor pago na máquina), falando mal (talvez porque precisem justificar o valor que não tem para pagar na máquina), simplesmente falando (talvez para não perder o costume), enfim, eu acabei tomando uma desconfiança gratuita da moto, capaz de me impedir de comprar o equipamento em razão de não conseguir formar opinião a respeito.
Desta maneira, eu confesso que não consigo avaliar A GS 1200, mesmo tendo andado pequenos trechos nela, e, pior:
Não acredito na opinião alheia a respeito da moto. Assim, tento me limitar a comentar questões fáticas, concretas, dizendo apenas que não gosto da posição dos cilindros e da quebradeira que vejo ocorrer habitualmente, mas amo muito a patada que ela disponibiliza na mão direita, o porte, a elegância, enfim, o que eu posso efetivamente avaliar como mero observador.
Mais do que isso eu não posso falar, só se eu comprar uma moto dessas e andar muito sobre a gorda.
Porém, em razão do burburinho que se formou a respeito das GS 1200, o que fez a máquina me parecer simplesmente duvidosa, não vou investir meu suado dinheiro nela, ressalte-se que é um significativo valor, seja para minha situação financeira em particular, ou a da grande maioria dos motociclistas que rodam pelo Brasil.
Corro, sim, o risco de não ter e nem aproveitar uma moto excelente, certamente a mais comentada dos últimos tempos. Entretanto, reconheço minha total incapacidade de formar opinião sobre o tema, sendo que hoje eu não tenho coragem de arriscar meus cascalhos na GS.
Essa questão de ver, avaliar e emitir opiniões chegou a tal ponto que passei a evitar comprar revistas de comparativos e avaliações, pois esses "jornalistas" parecem não honrar a profissão como deveriam, dando opiniões visivelmente parciais sobre as máquinas, utilizando critérios que muitas vezes não são os que se encaixam com o nosso perfil.
Acho que o ideal seria destacar as características e deixar ao encargo do leitor dizer se é essa moto que lhe satisfaz, mas a maioria das revistas não se limita a isso e dá até nota para as motos, depreciando umas e exaltando outras, independente do efetivo valor e utilidade.
A avaliação tem que ser feita observando o que mais nos interessa no momento da compra e só. Fico muito irritado quando vejo as revistas especializadas comparando quesitos que não deveriam ser confrontados, isso pela notória discrepância, muitas vezes até comparam motos que nada tem a ver uma com a outra. Simplesmente ridículo!!
Aliás, o que me irrita mesmo é a pessoa ler esse tanto de lixo e querer defender moto "a", ou "b", sem sequer ter sentado em cima.
Pior ainda, os que defendem rótulos, marcas, etc, deixando o contexto e a individualidade de lado. Contudo, será que conseguiríamos viver sem formar opinião, simplesmente se abstendo de avaliar o que temos, ou o que os outros tem, ou o que o mercado oferece, ou até mesmo o que o mercado teima em prometer e não oferecer.
Tal posição, de simples abstenção, não seria justa com nossa condição crítica de humanos!! Portanto, embora eu tenha procurado tentar ser mais comedido, vou continuar a refletir sobre motos, carros e até sobre a ex-mulher dos outros, apenas evitando magoar os amigos, visto que a relação que temos com as coisas mundanas muitas vezes extrapola o racional e vaga a 250 km/h pelo emocional.
Vejam, não podemos esquecer que criamos um vínculo especial com nossas motos, carros, mulheres, ex-mulheres, etc, sendo que uma opinião mal colocada pode chatear muito uma pessoa querida. Simples assim!!!!
Abraço,
Rodrigo Bastos
(Goiânia – GO)
Comentários (16)
14/7/2011 11:16:52
FABIANO
ola ,Rodrigao
É a mais pura verdade de quando vc diz que a experiencia define nossas escolhas, eu começei andar de moto com 12 anos exatamente 21 anos atras, começei com a famosa MOBILLETE exelente curso de mecanica,srs, pois quebrava mais do que andava, depois fui para a yamaha TDM 180, sinto saudade do cheiro de 2 tempo,entao cheguei na maior idade e comprei a KAWASAKI ZX7, aquela com os tubos no tanque...sem duvida uma lata de lixo com duas rodas,frustado fui para as custonsSHADOW 600 tive 3 exelente moto,quase uma bicicleta de motor, motor redondo macio,entao consegui um $ e fui pra VULCAN 800 CLASSIC moto boa ,ganhei meus carimbos de perna(queimadura na panturrilha) com ela,mesmo assim nao me achava em nenhuma moto...sempre adimirava as esportivas, entao comprei uma HOND 900 RR,entao descobri no pouco tempo que estive com ela (1 mes,pois me roubaram com arma na cabeça)um abalo na minha personalidade, eu ficava com uma pilotagem agressiva e sempre com pressa,para nada,entao fui pra HD883R , ai sim pude recordar minha infancia(tempos de mobillete)só quebra, falta tudo na moto, e alem disse vc é obrigado a lidar com os "trapalhoes" do grupo izzo,mais nao perdi as esperanças e fui para uma D-H FAT BOY, e descobri que a com a h-d ,nao importa o valor pago, sao todas limitadas na sua funçao de pilotagem(harley só se for o cometa e ja passou faz tempo),ai entao arrisquei meu suado $ em uma BMW GS 1200 STANDER, a mais em conta usada 2009, 53 mil,nela consegui achar oque eu procurava em 21 anos de motociclismo,conforto, potencia,e respaldo da concessionaria, pois comprei as malas originais da bmw , que pelo preço deveriam ser da louis vitton,rsrs,entao em uma viagem para argentina ,a top case saiu voando ,riscando toda, reclamei na concessionario officer em menos de 15 dias me deram outra, conclusao, pagar caro em uma bmw , vale cada centavo ,pois a maquina é completa em todos os aspectos , e a concessionaria nao te trata como mais um.
Fica a minha experiencia de motociclismo...
att
Fabiano Jimenez
4/4/2011 18:43:53
MAIZENA
Rodrigão, seus palavriados são muito oportuno, e louvavel, mas como opitaram o Cesar e o Marcelo, eles estão imensamente com a razão, tenho uma Gs 1200 e com toda certeza é a melhor moto do mundo, viajamos agora em janeiro 15.000 Km Argentina e Chile fomos até Iquique, voltando pelo deserto do Atacama, uma viagem de 33 dias, foi uma XT 660 e uma Varadeiro, a Varadeiro realmente parece um Boizão, no ripel então deixou muito a desejar a XT 660 foi legal, agora a GS tando no asfalto como no Ripel reinou absoluta, sem nenhum tipo de problema e quebradeira desconheço esta palavra, e minha motocicleta é 2.008 quando saimos tinha 40.000 agora esta perto dos 60.000, ela é fabulosa, ou imperadora, ou um fenomeno, como se diz,
Fui
Maizena
15/3/2011 06:11:31
ALVINO JOSÉ AUGUSTO BASTOS
Muito bom na área metafísica. Você já era filosofo? Sobre motos não sei, mas suas colocações sobre opiniões e conceitos são interessantes. Paps
14/3/2011 21:11:05
JORGE CANCELLA
Caro Rodrigo,
gostei muito do texto e concordo em genero, numero e grau com a opiniao do Eduardo Pavan, quando ele cita - experiencias sao fundamentais em nossas vidas para sabermos o que é adequado as nossas necessidades e gostos pessoais, e lembrarmos que eles variam com o tempo. o que nos agrada hoje pode nao o ser amanha. E isso ai. Assino embaixo!
14/3/2011 20:06:15
DONATO MONTEIRO
Rodrigo,
Partindo da célebre frase de Nelson Rodrigues de que “Toda unanimidade é burra”, a opinião pessoal ou a opinião técnica avalizada são extremamente valiosas a leitura geral do embate.
A questão é se a pessoa ou veiculo que expressa esta opinião tem conhecimento de causa para tal??
Escrever três linhas de bobagens é muito fácil, colocar sua opinião de forma coerente e assertiva é a fator dificultoso. No interim de que agradar a Gregos e Troianos é praticamente impossível, opiniões diversas só podem vir a agregar a todos. Não deixe de exercer (com coerência) este teu (nosso) direito.
Grande abraço.
Boas estradas.
Donato Monteiro.
14/3/2011 06:40:10
EDUARDO PAVAN
rodrigo
muito oportuna suas consideracoes e alguns comentarios que li sobre elas, pois prudencia e caldo de galinha (como diziam meus antepassados) nao fazem mal a ninguem. experiencias sao fundamentais em nossas vidas para sabermos o que é adequado as nossas necessidades e gostos pessoais, e lembrarmos que eles variam com o tempo. o que nos agrada hoje pode nao o ser amanha. por isso fechar questao sobre isto ou aquilo engessa nossa mente e nos impede de evoluir. temos o pessimo habito de rotular tudo, todos e nos esquecemos que o mais importante sao as pessoas nao a moto que ela tem entre as pernas.
14/3/2011 00:31:27
BASTOS
Aee tocaio,
Realmente seu pensamento tem muito de realidade.
Parabéns pela oportunidade de refletir sobre o tema.
Abç.
13/3/2011 22:43:38
MARCIO ALVES ROBERTO
Rodrigo, não sabia desta sua veia de filósofo... Acho que o frio de Ushuaia te tocou fundo! hehehe!
Se quer a minha humilde opinião (provavelmente não!), eu diria que a melhor moto é aquela que vc tem na sua garagem, e fim de papo... Até que se compre outra...
Abçs!
Marcio - Campo Grande/MS
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*Ainda espero vc e o Ataíde aqui para irmos até Bonito! Abçs!
13/3/2011 22:08:25
MARCELO VORCARO
Rodrigo e amigos,
Já tive tudo quanto é moto que se imagine, Xl 250, xlx 350, honda 750 F, Rd 350, DragStar 650, XT 660, VStrom 1000 e agora uma Gs 1200. Viajo + ou - 6.000 Km por ano desde 2004.
E falo com isenção porque não tenho que agradar a ninguem.
A BMW GS 1200 é sem dúvida nenhuma, a melhor moto do mundo, disparado. Suspensão impecável, ciclistica inacreditável, tanto no asfalto quanto na terra ou rípio. Não existe parametro de comparação, ela é incrível e não troco por nenhuma outra moto por qualquer preço. A diferença para as outras é gritante. Não dá oficina, o motor é animal e ela nas curvas é incomparável. As japonesas que me desculpem, mas estão a anos luz desta alemã. Em setembro de 2010 atravessei a Estrada do pacífico de Rio Branco no Acre a Cusco, 60 Km de rípio na Gs. As V Strom ficavam Km atrás, porque é um boizão na terra. Terrível de controlar na terra grossa. A Gs passam no terrão desfilando show de suspensão e tecnologia.
Tá pra nascer ainda uma moto melhor que a Gs 1200. Talvez somente uma geração 2.
Obrigado a todos
13/3/2011 21:06:07
NILO DUARTE DE OLIVEIRA
A coisa é simples, se esses concessionários coloca-sem motos p test drive acabaria o "probrema" e digo mais: deveriam colocar uma concorrente direta do modelo a ser adquirido a disposição para comparativo isso sim é supimpa!!
13/3/2011 19:01:55
CESAR ALVES
Rodrigo,
Já que hoje é domingo, nada prá fazer e eu estou na sua terra vamos filosofar.
Entrei em um bendito curso que me ensinou " Discuta com serenidade, o oponente tem direitos iguais aos seus".
Partindo dessa premissa, podemos sim emitir nossa opinião desde que respeitemos a opinião do próximo.
Respeitando a sua, concordo que a GS 1200 aqui na terra tupiniquim é um assalto a mão desarmada, porém se quiser ter uma tem que pagar. Eu, embora muito contariado, fui assaltado e portanto posso dar meu "pitaco".
Minha 1200adv é a minha terceira GS, comecei com a 1100 e a 1150adv e rodei em ambas 140.000 kms, essa ainda está só com 6500kms mas em poucos dias estará na estrada para adicionar mais dez mil.
Gosto é gosto, portanto eu respeito o fato de não gostar da posição dos cilindros mas, existe uma explicação.
Como deve saber, a BMW em seus idos pré guerra foi fabricante de motores aeronáuticos e portanto usou a tecnologia que possuia nos motores boxer.
Enumerando algumas delas: liga dos cilindros em aço especial, brunimento da parte interna dos cilindros para melhor acentamento dos anéis, dupla ignição e, posição dos mesmos alinhada com o vento relativo melhorando a refrigeração e durabilidade.
Com a refrigeração eficiente, menor consumo, pois não se faz necessário usar mistura mais rica para refrigerar a válvula de escape . Tudo isso aliado ao baixo centro de gravidade.
Pode ser até sorte, mas nesses quase 150.000 rodados a unica pane que tive foi um rolamento do cardã quebrado, por não ter sido trocado pela concessionária, depois de andar com garupa e malas mais de mil kilomentros no rípio da Carretera Austral e Ruta 40, assim sendo não posso concordar com sua afirmação de quebradeira..., já que falei do cardã sua eficiencia em relação a corrente dispensa comentários uma vez que a Honda e Yamaha já estão usando a mesma tecnologia em seus recentes lançamentos.
Diante disso, posso te afirmar que depois de andar (mesmo) de moto por mais de 40 anos e já ter possuido mais de uma dezena delas, a campeã das campeãs é a GS 1200 adv.
Um fraterno abraço
Cesar
13/3/2011 18:30:32
MARCELO ARAUJO
Olah Rodrigo,
concordo com o seu ponto de vista. A maturidade vem exatamente dai. De perceber os momentos em que deveriamos ter agido de um jeito e nao agimos mas serve para ficarmos cada vez mais atentos e dar atencao aquilo que realmente merece ser dado atencao.
Abraco.
13/3/2011 18:16:43
ASSIS BRASIL
Acho que efetivamente, as vezes os comentaristas das revistas são parciais, porém se não temos a disponibilidade da moto, temos que nos basear nas opiniões de quem os testa e a mim parece que o mais das vezes estão corretas. Veja: Todas as revistas (será?) dizem que as motos Harley Davidson (tive 2) e concordo com essa opinião (as custom em geral) são ruins de curvas, pois um amigo meu ignorando essas opiniões comprou uma HD Ultra Glide, ignorando essas opiniões, e nesta semana não conseguiu fazer uma curva numa estrada (BR) e bateu na lateral de um caminhão. Resultado: Ele e a esposa tiveram a perda da perna esquerda.
Finalmente, acho que as revistas e comentários acerca do motociclismo deveriam enfatizar a preocupação com a segurança de seus condutores. O meu amigo, como quase a unanimidade dos chamados estradeiros, não utiliza equipamentos de segurança como fazem os pilotos de motos esportivas, preocupando-se mais com o estilo do que com sua própria segurança.
13/3/2011 17:36:56
ROBERTO A FERNANDES
Rodrigo,
Muito bons e apropriados seus comentários. Especialmente porque a maioria das pessoas só adquire essa percepção depois dos cinquenta. Pensando bem, não é a maioria: são apenas aqueles que conseguiram se tornar adultos! São poucos, na realidade...
De fato, essas avaliações que vemos por aí são sempre tendenciosas ou amadorísticas pois poucos têm a capacidade de comparar alhos com alhos e acabam comparando alhos com bugalhos. Tenho um conhecido, por exemplo, que faz juízos de valor ao comparar uma Varadero com uma Goldwing. Pode? Vai entender...
13/3/2011 16:09:15
MARCELO DOURADO
Rodrigo e Eduardo, Interessante pensamento alto. Agora eu cá vou pensar à lápis. E ao final podemos apagá-lo...
Será que temos tais reações porque precisamos ter fé em algumas coisas? Para alguns basta um Deus. Para outros, além Deles ou em substituição a Eles, precisam acreditar na BMW, Porsche, Volks, Yamaha, apartamento na Vieira Souto ou na Vila Nova Conceição, etc..
Será que, por isso, tambem, agradecemos a Eles ou nos desesperamos com Eles porque as coisas não saíram como nós esperávamos?
Assim, fazemos com nossas mulheres, ex-muheres, filhos, pais... acho que isso é simples sim... desejo, fé e amor. Sob as mais diversas formas. E dentro desse estreito triângulo, magoamos e levamos a felicidade a outrem no curso de nossas vidas.
Podem apagar, já terminei. :)
Fortes abraços!
Marcelo
13/3/2011 15:56:46
MARCELO FREIRE
Boa, Rodrigão!!!
Mas estou achando que metade da reflexão foi concebida no longo caminho de retorno da linda Ushuaia, né?
Abração!