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BMW 1200 GSA & KTM 990 ADV

 
DUAS ADVENTURE MOSTRAM PORQUE ESTÃO NO TOPO DA CADEIA ALIMENTAR


Gosto não se discute; isto é sabido. "Mas quanto mais experimento diversos modelos de motos, mais fico convencido de que as big trails são mais adequadas para quem gosta de viajar longas distâncias e não se preocupar com o tipo de estrada que irá encontrar" (Marcelo Resende).


















KTM 990 Adventure & BMW R1200 GS Adventure


Contudo, cada vez mais as motocicletas chamadas big trail estão indo para o asfalto e as montadoras oferecem a cada dia menos opções de motos destinadas às estradas de terra sem medo das condições de conservação.

Apesar das poucas opções disponíveis no mercado nesse estilo, ainda é possível encontrar alguns modelos que efetivamente podem enfrentar trechos acidentados sem muito temor. Se por um lado reinam as big trails mais light, ainda é possível se deleitar com motos mais off como a BMW R 1200 GS Adventure - GSA e a KTM 990 Adventure.

É importante enfatizar que essas duas motocicletas são fontes infinitas de prazer.

Em primeiro lugar, que fique bem claro que essas motos não são versões ‘civis’ travestidas de aventureiras, como é hábito na indústria automobilística e motociclística no Brasil.

Ambas foram realmente projetadas para o que se propõem e cumprem suas funções com maestria.


USINAS DE FORÇA
Em poucas palavras, o motor da GSA é um preciso e poderoso bisturi nas mãos do Ivo Pitangui enquanto o da 990 Adv é uma marreta nas mãos do Maguila. Ambos são jóias da engenharia, cada um ao seu estilo.

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MOTOR BMW BOXER  
Embora alguns virem a cara para a antiga configuração de motor boxer usado na GSA, é inegável que a BMW colocou ali tanta tecnologia que o transformou em um motor potente, com torque de trator de esteira desde as mais baixas rotações (excelente no off road), econômico e com pouca vibração. Com o formato boxer, joga o centro de gravidade da moto lá para o subsolo, o que é outro grande diferencial para quem pilota na terra.

A aceleração da GSA é bem forte e muito linear. Especialmente a partir do modelo 2010, com a utilização do motor DOHC herdado da HP2, a BMW conseguiu melhorar o que parecia ser perfeito, pois o motor ficou ainda mais ‘cheio’ na proximidade dos 4.000 rpm. Dá para modular com total precisão qualquer mínima alteração na aceleração ou desaceleração que o motor entende o comando sem brutalidade. É fácil pilotar em pé mantendo aceleração constante em piso acidentado sem qualquer sobressalto.


MOTOR KTM 990  
O bicilindro em V a 75° da KTM é mais bruto, vibra mais, consome um pouco mais, tem potência praticamente igual à da GSA e com um pouco menos de torque a um regime mais elevado. Mas é exorbitante quando o assunto é aceleração. Nos dois modelos pode-se retomar em última marcha desde os giros mais baixos que os motores respondem sem engasgar e vão grudando o estômago do piloto nas costas. Não há batidas de correntes ou aquelas incômodas vibrações e ruídos de retomadas a baixos giros.

Aquelas típicas saídas em pé de postos de abastecimento, de primeira marcha, devagar, se feitas na 990 Adv, demandarão atenção, pois ou ela está acelerando forte, ou desacelerando. Nas marchas mais baixas é bom ficar atento ao acelerador da KTM, pois ela não nasceu para passear: é moto para pista e não para ser dócil.

As vibrações ocorrem nas duas motos, mas são muito mais suaves na GSA.

A KTM, como era de se esperar, vibra realmente mais. Nela as vibrações podem ser sentidas suavemente no guidão, pedaleiras e banco. Apenas no tanque é que as vibrações são efetivamente um incômodo constante para quem tem o correto hábito de pilotar com as pernas pressionando-o. Assim, o desconforto é grande e tenho até me acostumado a pilotar – de forma errada – sem pressionar o tanque com os joelhos.

Sobre os barulhos produzidos pelos escapes, realmente não consigo ver nenhuma beleza nos sons de motos bicilíndricas, quaisquer que sejam as disposições dos cilindros.

A única exceção é o barulho da GSA a partir de 2010 (motor DOHC) que coloca o som de esportivas de quatro cilindros no chinelo. Alguns reclamam que o barulho ficou muito alto para quem viaja longas distâncias em giros mais elevados.

Enquanto novo, os escapes originais da KTM emitem um ruído mais grave e compassado que o da GSA (até 2009), mas com o tempo o barulho da KTM vai ficando mais agudo.

O motor da KTM esquenta muito, sempre beirando o limite de aquecimento em qualquer parada de semáforo.


CONSUMO E AUTONOMIA
Pilotando de forma muito suave, normalmente dentro dos limites legais e em viagens, sempre com as malas laterais de alumínio, a KTM fica na casa dos 15 km/l e a GSA entre 16 e 17km/l.
Com esse consumo e levando em consideração que a 990 Adv carrega por volta de 19,5 litros e a GSA, que é um caminhão-tanque, leva 35 litros reais, dá para notar que o piloto da BMW terá que parar antes para o ‘pipi’ que para reabastecimentos.

O tanque da KTM é uma história que parece estória e merece ser contada. São dois bocais laterais para abastecimento, cada um de um lado da moto, o que já obriga o frentista a contorná-la. Como os tanques são interligados por um estreito canal em suas partes inferiores, ao abastecer a lateral direita (primeira a ser abastecida conforme o manual), uma parte do combustível já vai passando para o tanque esquerdo. Aí o frentista vai abastecer o bocal esquerdo e lá já tem um pouco de gasolina que veio do tanque direito. Para conseguir colocar os 20 litros que os dois tanques conjuntamente comportam, ou se abastece ao menos duas vezes cada bocal, ou o frentista terá que ter muita, mas muita paciência mesmo ao encher o segundo bocal, esperando que os níveis dos dois tanques sejam equalizados.

Na prática, é melhor considerar que em abastecimentos normais a 990 Adv beberá de 19 a 19,5 litros e que essa será a sua referência para calcular a autonomia.

Há a conversa de que a KTM fez os dois tanques separadamente para o piloto não ficar sem combustível caso tome um tombo e quebre um dos tanques em um local deserto, pois é possível fechar o fluxo de combustível do tanque avariado e seguir só com o do outro.

Dois motivos deverão ser avaliados quanto a esta versão:
1) o piloto tem que fazer uma oração pedindo a Deus para na hora do tombo ela dar a sorte de quebrar o tanque direito, pois o ‘pescador’ de gasolina busca somente do esquerdo, e;
2) se o piloto for de 990 Adv para qualquer local mais deserto ele efetivamente terá que carregar combustível extra, pois com a autonomia ridícula da KTM, totalmente inadequada para uma moto que pretende ser uma devoradora de continentes, certamente ela não conseguirá ir muito longe sem ficar preso aos postos de gasolina.

Enfim: o cara que projetou aqueles dois lindos bocais se esqueceu da penitência para quem gosta de percorrer diariamente longas distâncias em viagens. Além disso, a cada abastecimento tem que pedir para o frentista abastecer bem devagar e explicar como é o posicionamento do bico da bomba, pois se não colocar direito, voa gasolina para todos os lados.

É verdade que os tanques separados e bem baixos jogam o centro de gravidade da moto para baixo, mas o preço que se paga é alto.

Também é sofrível não haver um marcador de nível de combustível na 990; tão somente uma luz que indica quando ela entra na reserva.

A GSA, mesmo com o tanque imenso e com o relevo todo recortado, tem o indicador de consumo médio, de nível de combustível e de autonomia restante, em quilômetros. É bem verdade que várias fitas de combustível têm dado defeito e ela passa a não indicar com muita precisão, mas é uma referência bem mais útil para os viajantes poderem planejar os pontos de abastecimento.

FREIOS
Ambas possuem ótimos sistemas Brembo e freiam muito bem. A GSA, apesar do peso mais elevado especialmente com o tanque cheio, ainda freia um pouco melhor. Basta um dedo no manete de freio para a GSA parar muito rapidamente e sem perder estabilidade, uma vez que tem o sistema de suspensão Telelever na dianteira, que evita o afundamento da frente em frenagens. Some-se a isso a frenagem combinada e fica fácil entender o motivo da maior segurança na GSA.

Ademais, a GSA permite uma série de combinações no sistema de frenagem: combinada ativada, combinada desligada, ABS normal, ABS moto off road e ABS desligado. Atende a qualquer gosto e situação de pilotagem, além do que merece ser destacado o seu evoluído sistema ABS, bem diferente do ABS ‘basicão’ encontrado em outras motos.

A KTM também freia bem, especialmente na dianteira, mas não tem frenagem combinada nem modos parciais de funcionamento do ABS, que só pode ser desligado integralmente. A versão 990 Adv “R” não tem ABS.
Mais uma vez as diferenças entre os modelos não são necessariamente limitações tecnológicas, mas sim variações de DNA.

CONFORTO
Esse tópico seria praticamente desnecessário, pois bastaria olhar apenas uma foto das duas motos para ter a clara noção da abissal diferença de conforto entre elas.

Os banco da GSA é grande onde tem que ser, estreito onde precisa, tem uma forração de primeira qualidade e uma espuma de gel que deixaria até a rainha Elizabeth sorridente.
Juntando ao conforto do banco a excelente proteção aerodinâmica da GSA, que tem bolha com regulagem sem necessidade de ferramentas, e mais uma vez a rainha ficaria contente porque não teria nem que retocar o laquê.
Ademais, o banco da GSA possui regulagem de altura também sem a necessidade de ferramentas.

Se por um lado na KTM quando se perde em conforto, ganha-se na menor angulação dos joelhos. Mas em viagens mais longas uma almofada pneumática Air Hawk ameniza o desconforto do banco.

O banco da 990 Adv ‘normal’ é menos confortável que o da GSA, mas não é nada tão crítico para o piloto e permite longos percursos, pois a qualidade da espuma em gel é excelente.

Contudo, o conforto do banco para a garupa na KTM é bem limitado, seja pela pouca espuma, por ser estreito e especialmente por ser um banco bastante curto. Se o piloto não se posicionar bem para frente – o que é difícil para pilotos maiores – a garupa terá muito pouco espaço disponível.

Nas duas motos as pernas da garupa ficam pouco flexionadas se não forem altas demais, e as pedaleiras não vibram tanto e elas não sofrem com impactos na coluna, pois as suspensões garantem muito conforto.

SUSPENSÕES
Mais uma vez, as duas Adventure dão show e mostram que não se contentam com um simples amontoado de tubos, óleos e retentores, coisa muito comum em outras motos.

A GSA dá um banho de eletrônica e praticidade com a possibilidade de regulagens de pré-carga, compressão e retorno de forma eletrônica através do seu sistema chamado ESA. É possível, inclusive, acionar o modo de funcionamento off road e a moto sobe mais 2 centímetros.

A KTM dá o troco com suspensões efetivamente profissionais e que permitem todos os tipos possíveis de regulagens sem muito esforço. Contudo, se o piloto não conhecer um pouco do funcionamento de suspensões, provavelmente não fará um bom trabalho. Sendo conhecedor do assunto, ele poderá rapidamente ajustar os sistemas para um rally e, ao final deste, rodar confortavelmente para casa.

GSA e 990 Adv têm praticamente os mesmos cursos de suspensão, sendo que GSA tem 10mm a mais na traseira. Por outro lado, a 990 Adv “R” tem 55mm de curso a mais que a Adv ‘normal’. Para aproveitar a suspensão da Adv R sem perder a segurança do ABS da Adv ‘normal’. Existe a possibilidade de se fazer ajustes nas suspensões da KTM 990 Adventure ´normal´ que se assemelhe à da versão “R”.

Em linhas gerais, pode-se dizer que a GSA tem melhor comportamento no amortecimento de pequenas oscilações no piso, aquelas que destroem o conforto da pilotagem, ao passo que a 990 Adv sobressai ao copiar melhor as oscilações de grande curso como lombadas, erosões e degraus.

Mas tudo é possível em termos de personalização nas suspensões da KTM. Após muitos anos é que os motociclistas começam a perceber que mais que o motor, são as suspensões que fazem toda a diferença em uma moto. E nisso a KTM pode se transformar em um parque de diversão para os que procuram personalizações.

CICLÍSTICA
Imagine uma antiga e pesada moto custom que sofre nas curvas e mudanças rápidas de direção e vive raspando as pedaleiras. Agora imagine exatamente o oposto. Pronto: entendeu o comportamento ciclístico dessas duas aventureiras premium.

Quem não conhece uma GSA não consegue acreditar como ela pode se lançar com tanta voracidade numa sequência de curvas rápidas ou travadas. E ainda por cima, seu conjunto permite corrigir a estabilidade com algumas compensações. Uma vez em movimento, a GSA vira uma ágil bicicleta e, se há um ponto realmente notável nessa BMW, é a sua ciclística. Algo inigualável.

Mas a 990 Adv não fica para trás. Apesar de não parecer, a KTM é uma moto muito pesada e o seu centro de gravidade não é tão baixo quando o da GSA. Mas a engenharia da KTM trabalhou com perfeição naquilo que eles mais entendem: chassis e suspensões. Dessa forma, a 990 Adv é surpreendentemente ágil também, especialmente nas mudanças de direção.

Com geometrias totalmente distintas, as diferenças obviamente se fariam maiores nesse quesito. A GSA tem a frente mais pesada. Isso, juntamente o sistema dianteiro Telelever, a torna uma devoradora de curvas e dá a ela uma rigidez direcional impressionante em altas velocidades. Pode-se andar próximo aos 200 km/h de forma constante que a moto permanece firme como uma rocha e não apresenta qualquer oscilação.

Por outro lado, a KTM apresenta uma frente mais leve – novamente o DNA do projeto – e isso faz com que ela seja um pouco menos estável em altas velocidades. Mas a diferença é tirada na hora em que o piso se torna mais acidentado e a leveza da sua frente face à da GSA se mostra mais conveniente.

A KTM, moto com perfil profissional, não te deixa fazer muitas gracinhas sem as mãos no guidão pois ela irá ‘shimar’ e provavelmente te derrubará.

Não que a 990 não dê conta disso; mas exige muito mais técnica por parte do piloto. A GSA perdoa todos os erros e transforma qualquer amador em piloto de raspar os joelhos nas curvas. A KTM exige cada vez mais de você; te obriga a ir superando os seus limites em busca dos limites dela. Mas encontrar os limites de uma moto profissional não é coisa para qualquer um.


NA ESTRADA
990 Adv e GSA têm motor de sobra para encarar as estradas. Se o piloto quiser, poderá viajar em velocidades bem acima dos limites legais por longos percursos sem forçar em nada a rotação do motor.

Em qualquer uma delas há sobra de potência e torque para enfrentar quaisquer tipos de aclives sem a necessidade de redução de marcha. Um conforto imenso, pois parecem que têm câmbio automático. É jogar a sexta marcha e esquecer da vida.

Obviamente as vibrações do motor ficam um pouco mais perceptíveis à medida que o giro sobe, mas nada que comprometa o conforto, exceto no tanque da KTM com sua vibração excessiva. Basta afastar os joelhos e o problema está resolvido.


A autonomia, o conforto e a proteção aerodinâmica da GSA encurtam as distâncias e é possível viajar mais de 1.000 km por dia por vários dias seguidos sem sinal de cansaço.

O conforto menor e especialmente a baixa autonomia da 990 Adv tornam a viagem um pouco mais cansativa. Para quem tem o hábito das paradas mais constantes a cada 200 km para um descanso, a KTM será uma companhia agradável.

DIVERSOS
Em viagem, se uma KTM tiver um furo no pneu, terá um certo trabalho, uma vez que inacreditavelmente a 990 Adv ainda usa rodas raiada para pneus com câmara de ar.

Na KTM isso é um sério problema a ser enfrentado, pois retirar a roda, desmontar o pneu, remendar a câmara e montar tudo de novo não é tarefa fácil e nem rápida, especialmente à beira da estrada, à noite e com chuva.

Se ela usasse rodas raiadas e pneus sem câmara como a GSA, um corriqueiro furo de pneu poderia ser resolvido definitivamente com um pequeno, leve e barato conjunto de reparo para pneu sem câmara em poucos minutos. Isso é um fator que merece ser seriamente considerado por quem for usar a moto com muita freqüência em estradas.

O argumento defendido por alguns de que o pneu com câmara permite pilotar no fora de estrada com pressão mais baixa nos pneus definitivamente não procede para justificar tal opção da KTM. Nada impediria que ela, a exemplo da GSA e da SuperTeneré 1200, usasse rodas raiadas projetadas para pneus sem câmara. Caso o piloto fosse usá-la efetivamente em condições que demandasse pressão muito baixa de ar, bastaria instalar as câmaras e todos viveriam felizes para sempre.

Pneu com câmara em pleno ano de 2011 é algo a ser repensado.

Há a opção mais cara e técnica de substituir as rodas originais pelas da Alpina. Mas numa moto desse preço, seria realmente desejável que isso já viesse de fábrica.

NA TERRA
Se nas estradas asfaltadas a GSA leva as vantagens de conforto e autonomia (e das rodas raiadas para pneus sem câmara), quando chega a terra a KTM se sente em casa.

Duas ressalvas merecem ser feitas de imediato: a GSA não faz tão feio na terra, mas com o seu alto peso e o alto preço das suas peças, é melhor não se arriscar a tomar um tombo. A KTM, uma moto leve como seria esperado para um puro sangue do off road. Os quilos a menos já ajudam bastante.

A KTM 990 é excelente, apesar do peso, na terra. Contudo, não ache que basta comprar uma KTM para você se transformar em Marc Coma. Ela é profissional e exige que você também seja um. É inacreditável o que este trator de mais de 200 kg conseguirá fazer em trilhas não tão travadas. Bastam algumas buscas no Youtube para ter noção do poder dessa máquina. Algo animal.

NA CIDADE
Elas não nasceram para isso e parte o coração ver aquelas obras de arte paradas em congestionamentos. Na KTM o motor da 990 esquenta muito se ficar alguns segundos parado no semáforo.
E a KTM também esterça muito pouco, mesmo regulando os batentes da mesa de direção no limite.

A GSA também não é uma 125 e o marcador de temperatura sobe bastante quando parada no trânsito Ela esterça muito, o que facilita para se locomover entre os carros. Mas é bom tomar cuidado, pois esterçar muito e peso alto pode ser prato cheio para um susto em frenagens repentinas e desequilíbrios.


De qualquer forma, é uma injustiça colocar motos tão grandes para rodar na cidade. Merecem uma destinação honrosa, pois nasceram para a aventura e não para o trabalho.

MANUTENÇÃO
Na 990 Adv tudo se revolve com um bom mecânico. Na GSA, dependendo do que acontecer, você precisará do computador da concessionária. A tecnologia sempre cobra o seu preço.

As revisões programadas da GSA, a cada 10.000 km, são mais baratas do que poderia ser esperado para o padrão da marca, em especial se você fizer a opção pela utilização do filtro de ar lavável. Se precisar de alguma peça, normalmente a BMW tem em estoque. Diga-se de passagem, a sua política de estoque de peças é admirável. Como não existe almoço grátis, espere um susto quando orçar qualquer peça. Imagine o preço normal de uma peça. Agora imagine um preço muito alto. Por fim, multiplique por 2. Pronto: encontrou a política de preços de peças da BMW. É importante ser justo e destacar que são sempre de ótima qualidade, mas pagar mais de R$10.000,00 em um único amortecedor é totalmente fora de propósito.

No caso da KTM, era, até então, o oposto. Suas peças não são tão caras quanto se pode imaginar. Para quem prefere importá-las, os preços são bem razoáveis no exterior. Como há apenas poucas semanas que foi inaugurada oficialmente a nova representação da KTM no Brasil, é impossível fazer qualquer diagnóstico sobre como será, a partir de agora, a política de estoques.


SEGURO
Os valores de seguros são bem amenos para a BMW GSA. Paga-se algo em torno do mesmo percentual cobrado por carros de valor equivalente. Já no caso da KTM, todas as cotações apresentadas, superaram em mais de três vezes o preço do seguro da GSA. Algo incompreensível e que deve mudar com a expectativa de um número crescente de vendas da marca no Brasil com a nova representação.

CONSIDERAÇÕES SUBJETIVAS
A 990 Adv já é um projeto bastante antigo e que passou por poucas reformulações desde o seu lançamento. Assim, a fábrica e os fornecedores já ‘aprenderam’ como fazê-la e ela não tem sido mais afeita ao grande número de defeitos que apresentava no início da sua fabricação. É hoje uma moto bastante confiável. Lamentável que, apesar da KTM Áustria ter feito uma serie de ‘recalls’ no modelo em todo o mundo, estes, até então, nunca chegaram ao Brasil.

Independentemente de alguns defeitos – ou características - na 990 Adv e na GSA, o que é inegável é que são motos absolutamente adequadas aos passeios e viagens Adventure, cada uma com o seu estilo próprio e privilegiando as propostas construtivas dos seus fabricantes.

Elas desfilam quase sempre o que há de melhor em cada peça ou sistema e podem ser calmamente admiradas por horas a fio, nos brindando com as mais nobres marcas disponíveis no mercado.

Certamente elas não são motos para quem se contenta simplesmente em ir do ponto A ao B. Para isso há outras opções muito mais baratas e que cumprirão até de forma mais confiável tal missão.

Se fosse criada uma lei que obrigasse cada proprietário desses modelos a fazer longas viagens e a rodar ao menos 500 km a cada vez que o motor fosse despertado do seu sono na garagem, seria um espetáculo!

Os conselhos regionais de engenharia deveriam aplicar uma multa a todos os que rodam pouco com essas motos. Estes, infelizmente, compraram apenas as três letrinhas – BMW ou KTM – e acabam por desmerecer a evolução da engenharia. Não fazem idéia de que, além de motos vistosas, têm na garagem verdadeiros equipamentos geradores de prazer e aventura.

Em fim, gosto e opções não se discutem.

Abraços a todos e uma excelente viagem com suas motocicletas, independente da marca!


Texto:
Marcelo Resende & Eduardo Wermelinger

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Comentários (69)

12/12/2015 14:30:19
WEBSON
Excelente matéria, estava na dúvida qual comprar, porque não disponho de dinheiro suficiente para uma zero ou próxima disto, minhas opções são as entre 2010 e 2011. Conversando com um colega me fez tender a KTM, mas lendo esta reportagem, numa linguagem que sinto falta em outras, vi que para meu propósito, uso misto, hora longa viagens, hora estradões de terra e ora (isto mesmo, sem H), na cidade, a GS (no meu caso, optaria pela premium, já que possuo baixa estatura), é a mais indicada, porém nem tudo é maravilha no reino da Babilônia, ainda tenho uma certa paixão pela Ducati Multistrada, estou tentando me convencer que consigo segurá-la numa estradinha de terra, fora isto ainda tem a Triumph Explorer 1200, mas tem algo nesta moto que não me sinto com a alma elevada, o mesmo acontece com a Tenéré 1200, talvez eu precise de um psicólogo, enfim, tudo ainda estar por acontecer. Parabéns pela reportagem, muito boa. Se quiserem me darem dicas, agradeço, abraços Web.
 
4/4/2012 14:13:53
ROSALVO
Devia ter comprado a completíssima GSA do Marcelo Resende na ocasião da troca pela KTM quando o Bruno me ofereceu. Hoje tenho uma BMW R1200GS/2005 que me atende maravilhosamente. Ambas motos fantásticas!
 
25/3/2012 17:23:49
MARCELO FABRICANTE
Esse comparativo é muito bacana, sou fã de ambas as motos, mas pelo fato de optar por conforto e uma assitência técnica mais completa escolhi a GSA , estou caminhando para uma segunda GSA , pois tenho uma 2009 com 25.000km que nunca sequer me deixou na mão, motão. A mesma estou vendendo caso tenha algum leitor interessado(fabricante@uol.com.br).
 
26/7/2011 20:57:50
MARCELO GARCIA MOREIRA
Caros Marcelo e Eduardo, incríveis as informações passadas no comparativo sobre a GSA e KTM 990 Ad. Excelente matéria!!!!!!!!Obrigado.
 
2/7/2011 15:17:06
MARLON BONILHA PROTORK
Em primeiro lugar parabens pela materia, possuo as duas motocicletas Bmw 1200 adv 2010 e Ktm 990 R 2010, A Bmw e muito superior no asfalto e tambem muito mais confortavel, mas a Ktm é superior no percurso 50% asfalto e 50% Terra, Ja fiz Ushuaia, Machu Picchu e Europa em um total de 60.000 km, aconselho futuros compradores a experimentar as motocicletas antes, apesar do espirito Adventure serem os mesmos as motos sao distintas, abraco!
 
26/6/2011 20:08:37
WAGNER VIDIGAL
Parabéns por toda sua contribuição! Acabei de comprar uma KTM 990 ADV R... Estou muito feliz de alcançar mais este sonho!
Valeu!!!
 
9/5/2011 12:53:43
CÉLIO BENÍCIO
Marcelo e Eduardo, excelente matéria, obrigado pelos esclarecimentos.
Concordo com os comentários sobre a GSA.
Abs,
Célio Benício



 
23/4/2011 19:41:26
CARLOS PERPÉTUO
Tive até há 3 dias atrás uma Yamaha Tenere (comprada nova em Março 2009) - full extras (touratech e Yamaha) com que cheguei inclusivamente a fazer uma viagem de 8.285 kms pela Europa, no Verão passado. Gostei muito da Tenere. Há 3 dias troquei-a por uma GSA 0 kms e full extras, com que já fiz 550 kms. A GSA é do outro mundo, é desconcertante a sua maneabilidade e leveza, atendendo ao peso e dimensões. Para mim é a melhor big trail do mercado, por ser a mais polivalente de todas (Super Tenere, Ducati Multistrada e KTM).
 
28/3/2011 11:26:02
HENRIQUE CAMPOS
Gostei do comparativo e gostaria de ver uma análise e/ou um comparativo com a KTM SMT, principalmente agora que está com uma ótima promoção de queima do estoque 2010. Creio que a SMT não apresentaria os mesmos incovenientes apontados em relação à ADV. Entendo que seria um ótimo comparativo entre a BMW R1200 GS Std e KTM SMT 2010 que está sendo vendida por R$ 47.900,00 com entrada de 50% e restante em 24 vzs sem juros. Creio que está um ótimo custo/benefício mas gostaria de ver a opinião de vcs.
Abs, Henrique.
 
3/3/2011 16:13:38
CARLOS SILVEIRA
Grande Xara bela materia....
So uma duvida tenho uma vstrom 1000 e me adapto perfeitamente bem no seu banco e acho a moto super confortavel.
Será que a gs 1200 eu com 1,72 m de altura conseguirei ter conforto e pegada com a moto? Ela nao ficaria muito alta para meu tamanho?
Abração
Carlos Eduardo da Silveira
 
3/3/2011 15:58:15
RICARDO FERNANDES
resumo do comparativo - se for andar somente no asfalto BMW, se for asfalto e terra, nem pense, KTM na cabeça, suspensão, ciclistica e posição de pilotagem (em pé) não dá nem p comparar o caminhão que é a BMW. Talvez o mais apropriado seria comparar com a BM 800
 
26/2/2011 13:56:58
EDUARDO RACHID CURY
Parabens pelo artigo,pois chega a ser quase um poema. Ando de GS desde 1998 e estou na 5 moto sendo Uma GSA 07. Sou bem pesado, so ando com a esposa e imaginem quanto de bagagem, e muita moto, seguranca e conforto indiscutiveis o que se transforman em prazer e desejo de sempre querer ir mais longe e descobrir novos limites.Comentar sobre qual a melhor opcao ou escrever sobre modelos diferentes e coisa p quem USA a moto ate quase o seu limite, por um bom tempo, isso nos faz valorizar os reais a mais que se paga por uma moto perfeita como uma GSA.

Abracos a tds e mao na estrada.


 
24/2/2011 09:28:39
DENNER BOAVENTURA
Nao achei que seus comentarios foram tendenciosos. Eh de conhecimento geral que a BMW eh realmente uma moto bem mais POVAO, podemos dizer assim, nao no quesito de preco, mas uma moto mais facil de pilotar que a KTM, que eh um moto mais voltada para enduros e etc...
A forma como foi explicado aqui foi excelente, bem detalhado.
Parabens pelo belo texto,
Denner.
 
23/2/2011 13:45:52
CARLÃO
O dono do site anda de BMW, tá explicado porque a matéria está totalmente beneficiando a moto.
 
23/2/2011 11:54:44
MARCO RICCIARDI
Muito bom o texto comparativo.
Conheço muito bem as duas motos, e afirmo que é 100% imparcial.
E, respondendo para o Leandro Comarin:
Yamaha, Suzuki e Honda não estão consideradas nesse comparativo somente por um motivo:
KTM e BMW estão muito acima das outras, infelizmente...
Talvez a Super Ténéré 1200 seja páreo, mas as outras...não tem como comparar.
Com todo o respeito pelas outras marcas, mas pense um pouco...elas são totalmente diferentes.
Seria a mesma coisa que se comparar um Vectra ou um Linea com uma Mercedes 180 ou uma BMW 320i, ou mesmo um Audi A3.
Com conhece sabe bem o que eu estou dizendo.
Obrigado e um abraço a todos.
 
20/2/2011 23:11:21
DANIEL P ROQUE
Eduardo,
simplesmente otimo o seu comparativo.
Tambem muito engraçado, imaginei a rainha na fera.

parabens daniel guarapari
 
19/2/2011 14:26:31
POLICARPO JR
Trabalho no setor de duas rodas e fazia muito tempo, muito mesmo, que não lia um comparativo de motos feito por verdadeiros motociclistas de viagem e publicado num site que não ganha abolutamente nada com isso, é feito pela paixão do seu proprietário pelas aventuras de motocicleta - Eduardo Wermelinger e mantido exclusivamente por amor em compartilhar conosco suas vivências e a dos amigos. Gostei tanto desse artigo que o reproduzi no RockRiders.com.br. Parabéns Marcelo e Eduardo. Abraços!

 
18/2/2011 21:47:42
RODRIGO GALANTE
GOSTARIA DE PARABENIZÁ-LOS PELA MATÉRIA!
Acho que a KTM e um degrau abaixo na GSA mas a questão do preço é uma coisa a se pensar, pois a GSA Premium custa R$ 90.000,00 contra R$ 62.000,00 da KTM Adv que ainda vem com as malas laterais, protetor de moto, bolha alta e porta GPS.

Um abraço a todos.
 
17/2/2011 23:15:19
OSWALDO PIGOSSI JR
Mais uma vez vcs mostraram o que é conhecer as manhas de uma moto, gostaria que as revistas especializadas tivessem a mesma abordagem em um comparativo. Tenho uma GSA, ja tive oportunidade de andar em uma KTM, e acredito que para nós "mortais", a BMW é muito mais que suficiente para proporcionar um imenso prazer em viajar, mesmo com alguns off roads pelo caminho. Mais uma vez Parabéns.
Abraços
 
17/2/2011 18:47:59
JOÃO DUARTE
Meus amigos, impressionante a exatidão a qual vocês descreveram estas duas motocicletas.
Já tive GS Adventure por mais de 7 anos, e desde 2009 tenho KTM.
Se pudesse ficar com as duas, seria excelente, mas infelizmente por enquanto não cabe no meu bolso.

Parabéns ao Marcelo (já nos falamos pessoalmente), e também ao Eduardo, que ainda não tive a oportunidade de estar com o mesmo.

Nos leitores, precisamos deste tipo de material publicado.

Um forte abraço,

João Duarte
 
17/2/2011 17:47:09
TAVINHO MEROLA
Caro amigos adorei a materia e parabens p/ qualidade e tecnica dos intens observados!!! valeu mesmo um grande abraço
 
17/2/2011 12:25:52
RUBAO RUBENS PINHEIRO
Parabens ... temos convivio diario e opinioes dos usuarios ... em Toda a AMERICA DO SUL ... e no mundo
 
16/2/2011 22:43:30
ORLANDO SOARES
Sensacional o texto.
Completo, conciso, objetivo e muito divertido; quem já pilotou uma big trail, ou pelo menos qualquer outra motocicleta de grande porte, sabe exatamente o se quer dizer em cada parágrafo.
Gosto da idéia de comparar a GS800 com a KTM, andei numa GS800, não me esqueço do comportamento, do ronco do motor, da “civilidade” nas retomadas e mudanças de direção. Tive a impressão de pilotar uma motocicleta de enduro, me sentia atraído o tempo todo pela terra. Foi difícil permanecer no asfalto, com aquela suspensão e o ronco de uma autentica trail. Tenho uma WR, ás vezes pensava que ela havia encorpado.
Eduardo e Marcelo, mais uma vez parabéns pela matéria.
Sensacional!
 
16/2/2011 21:04:28
GENECY TOTTI JUNIOR
Otimo teste ! por ter as 2 motos tambem sinto tudo isso
 
16/2/2011 16:22:32
LUIZ PEDRO CHISTÉ
Excelente materia. Cristalina para qualquer veterano e esclarecedora para qualquer iniciante. É claro que escrito por motociclista e não é crime termos as nossas preferencias.
Parabéns
 
16/2/2011 15:12:56
VINICIUS MANARTE
Bacana a matéria. Um pouco tendenciosa para a BMW, mas normal. A diferênça de valores entre os modelos, paga a diferença de conforto e tecnologia. São propósitos diferentes, logo as diferênças existirão. Tenho um Varadero, estou satisfeito, mas colcaria as duas na garagem. Venderíamos o carro da mulher.
Parabéns pelo site. Nunca perco viagem quando faço uma visita.
 
16/2/2011 14:19:07
PABLO
Parabéns pela matéria, muito esclarecedor. Abs.
 
16/2/2011 12:44:07
PAULO ANCONA
Excelente matéria, parabéns aos envolvidos !!!
Possuo uma KTM e já assistir ao Dakar em 2010 na Argentina / Chile e realmente a KTM que nasceu para correr o Dakar (ganhou em 2003 e 2004 com as 950cc) se sobrepõe muito à BMW quando o assunto é off road, mas inegavelmente a BMW tem muito mais conforto e recursos tecnológicos.
Na minha avaliação, se for andar só no asfalto, BMW, se for combinar muito os pisos, KTM.
Essas são as melhores, sem comparação com VARADERO, TDM, V-STRON, DR´s..... essas de poutra categoria.
Abraços,
ANCONA
 
16/2/2011 12:15:59
RODRIGO EUROVILLE
Parabens pela matéria, ate pequenos detalhes fazem a diferença !!!!
 
16/2/2011 11:26:17
SAMUEL SCUR PAIM
Muito bom de ler, muitas vezes engraçado.
GSA é item de primeira necessidade. Terei a minha daquí 15 anos.

abs.
 
16/2/2011 10:34:29
MAX LUCENA
Texto fácil de ler e compreender. Tenho uma GS1200R Adventure (minha "Gorda") com 53k e posso confirmar as informações do texto. Sobre a KTM não posso falar nada.
Parabéns pela matéria.
 
16/2/2011 08:41:43
JOSÉ ANTONIO MEDRADO
Amigos,
adorei o artigo. Tenho as duas motocicletas, e aqui foram retratadas exatamente as características dos dois modelos.
Eu ainda faria mais algumas observações pós e contra as duas marcas, mas basicamente se resume ao aqui exposto para quem queira tomar uma decisão na opção por algum destes modelos. Como já disse, tenho as duas, e as utilizo em situações distintas.

Mas que fazer uma observação:::

LENDO OS COMENTÁRIOS ABAIXO, ESCLAREÇO AO SR "LEANDRO COMARIN", que conheço o Eduardo Wermelinger desde aproximadamente 1990. o Senhor não julgue as pessoas sem conhecê-las. Este site, o Rotaway, sequer tem R$ 1 centavo de financiamento, o que até já chegou na hora de algum patrocinador se manifestar a manutenção deste espaço.

É por pura paixão ao motociclismo!

E tem mais, eu estava ao lado do Eduardo Wermelinger quando ele fez um TED em favor da Officer pagando a sua atual GS Adventure comemorativa. O valor foi integral e sem qualquer desconto.

LEANDRO COMARIN, sejamos justos antes de qualquer insinuação.


Edu e Alexandre, parabéns pela matéria.

Um grande abraço,

José Medrado
 
16/2/2011 08:19:26
CARLOS AMARAL
Parabens pela matéria. quando não existe interesse economico os comentarios são sinceros e oportunos.estou programando uma longa viagem mas vou de tiger 1050 ela é ótima no asfalto mas a terra não é seu forte.
abraços a todos
 
16/2/2011 07:33:54
WILSON IZIDRO BOLINHA
Parabéns pelo comparativo, tive a oportunidade de andar nas duas e tudo o que foi descrito é realmente o diferencial para viajar longas distâncias, hoje tenho uma BMW mas gostaria de ter as duas.
 
16/2/2011 00:05:10
PAULO GAIDA
Texto:
Marcelo Resende & Eduardo Wermelinger

Parabéns pela matéria, muito técnica e imparcial.

Gosto é gosto e não se discute, inteligentemente começou assim a matéria.
 
15/2/2011 23:41:25
KBEÇA
Parábens a matéria!

Mas apesar de serem da mesma categoria, seria melhor ter comparado a KTM com F800GS que é muita mais a ver com a proposta da KTM.
Algúem de vocês já andou na lama com uma moto de +- 265kg que é o caso da GSA. Apesar de ser uma excelente moto é para grandes viagens e talvez uma estradinha de terra batida.
Abraços!!!!!!!!
 
15/2/2011 23:40:31
GILSON TORAL
GSA sem comparações, a rainha das Big Trails, quem discordar é porque nunca andou mais que um metro em cima de uma, porque o dia que voce andar pelo menos um quarteirão em uma GSA, definitivamente, voce nunca mais vai querer outra motocicleta
 
15/2/2011 19:45:34
FERNANDO PEDROSO
Marcelo e Edu, parabens, uma materia muito ilustrativa, o melhor comparativo que ja vi entre estes dois mitos,
grande abraço
 
15/2/2011 19:41:12
CLAUDIO GIACOSA ITALIA
I love bmw, but if I would betray thought only with this bike, Ricardo if in your garage there is no place, the mine is also heated....
my compliments for the great article
Claudio
See you soon in Italy
 
15/2/2011 19:13:20
CARLOS PITCHU
Ótima analise. Super bem escrito. Manda mais!
Obrigado e abraços.
 
15/2/2011 17:37:41
FALCÃO NEGRO
essas são as motos para reamente praticar o moto-turismo
 
15/2/2011 17:34:00
MARCOS
A em mais BM é bem mais bonita. Amortecedor de mais de 10.000,00 Dilmas é de lascar. Tenho uma HD, mas sou louco por uma Big Trail, pois gosto de viajar. Ótima matéria, faltou apenas o peso de cada moto.
 
15/2/2011 17:27:29
IDELBRANDO MADEIRA
Muito boa a reportagem. Já tive KTM, ainda a 950, e hohe estou com uma GS 800. Já tive a oportunidade de pilotar a moto do meu irmão, uma GS Adventure por uns 5 mil km. E o que foi escrito, espelha toda impressão que tive da BMW e da KTM a qual fio proprietário.
Marcelo e Eduardo, continuem sempre nos trazendo boas informações como esta.

Atenciosamente,

Madeira (Florianópolis - SC)
 
15/2/2011 17:04:10
AITRTONBIANCO
quem disse que as revisôes da bmw são beratas, parece pegadinha e um absurdo cada vez que caio em uma concsionaria, tiodos farabutos 100 vergonha, peço a voçes da rotawai, que façan um reçalvo, p/ estes caras , proncipalmente caltabiano,sr glauco e equipe, ficamos sempre nas mãos deles sem saber se o que dizen e vero ou não, e se aproveitão com preços absurdos.. tirão nôs como playbois..
 
15/2/2011 16:53:52
MARCIO TEIXEIRA DE ALBUQUERQUE
Parabéns pela lúcida e descomprometida análise. Mesmo não tendo usando a KTM, percebí pela leitura que às observações sobre os mais diversos pontos correspondem com a realidade.
 
15/2/2011 16:49:31
GILNEI
Amigos, gostei das comparações, tenho uma V-Strom dl1000, em 2 anos ja rodei 35.000kms, gostamos muito da moto eu e minha esposa, só que não vem mais para o Brasil a dl1000 somente 650, ja andai na KTM 990 adv, particularmente não gostei, achei muito bruta, não andei ainda na BMW 1200adv, ainda quero experimenta-la, um dia quem sabe, mas estive na argentina assistindo uma etapa do Dakar, e na viagem encontrei um argentino numa SUPER TENERE 1200, andei nela gostei muito da moto, macia, confortavel boa ciclistica, vou aguardar a chegada dela no Brasil espero que não demore. Ah fiquei preocupado com o comentario do LEANDRO COMARIN. grande abraço Gilnei - Arambaré-RS
 
15/2/2011 16:37:40
MARCELO SALGADO FABRICANTE
Uma matéria de muito boa qualidade, onde ajuda e muito aos indecisos a escolher essas motos top, infelizmente não tive acesso a uma matéria nesse nível e decidi por uma GSA, estou muito satisfeito, mesmo no pós venda. Já fiz grandes viagens e com total satisfação.
parabéns pela matéria
 
15/2/2011 15:49:34
CASSIO CARVALHO
Ja pilotei as duas e o comparativo feito por voce é muito bom
É dificil de perceber certas diferenças
Abraço
Cássio
 
15/2/2011 15:24:09
OTAVIO ARAUJO GUGU
“Professores” Marcelo e Eduardo - essa reportagem é uma verdadeira aula, nenhuma revista especializada sintetizaria tão bem essas duas maquinas de prazer. Perfeito o texto, com belas tiradas e comparações cheias de humor e equilíbrio, adorei conhecer alguns detalhes que desconhecia. A KTM faz mais a minha cabeça para ser companheira da Varadero. Não achei a matéria tendenciosa, senti que escreveram com o coração e particularmente sei a que mais lhes agrada. Aceitem meu fraterno moto abraço, Gugu
 
15/2/2011 15:19:02
EVANDRO DALBEN
Estou até sem palavras pela NOBRE aula dos experientes Amigos !

Revistas especializadas nunca saberiam essas diferenças com tanta riqueza, somente a experiencia de quem viaja longe fala por si só, muito obrigado por compartilhar conosco ! melhor materia que já li sobre as duas grandes motocicletas referencia !

Isso desperta em mim o grande sentimento de ser um KTManíaco e em superar novos limites sempre ! Fonte de inpiração para aumentar nossos horizontes em viagens longas e de aventura !

Fox - ADV rider
www.pisteiros.com.br

 
15/2/2011 15:02:08
PAULO PIMENTEL
Srs,

Matéria totalmente tendênciando a BMW.
 
15/2/2011 14:56:35
HOMERO LARA
Matéria muito bem redigida e imparcial.
Assim vou acabar trocando minha Custom por uma Big Trail.
Parabéns !!!
 
15/2/2011 14:54:01
URBANO MEIRELLES
Otima materia,muito precisa.
Tive uma GSA 07,vendi e comprei uma KTM 990R ,adorei a moto,mas para o meu uso misto principalmente com viagens com a patroa a GSA me atende muito melhor.
Resultado voltei para bmw,estou hoje com uma GSA 2010,é incrivel a diferença geral para a GSA 07.
Concordo com todos os pontos analisados acima.mais uma vez parabens pelo relato e imparcialidade.
 
15/2/2011 14:36:40
LEANDRO CIMA
EXCELENTE MATERIA. DE MUITO BOM GOSTO. PRINCIPALMENTE FACIL DE SE LER E ENTEDER.
 
15/2/2011 14:35:49
RICARDO TEIXEIRA
Eduardo e Marcelo, mais uma vez parabéns pela matéria. Diferente dos testes efetuados por revistas especializadas, numa linguagem clara e concisa, voces colocaram na mesa, os defeitos e virtudes de cada uma.
Abraços
Ricardo - SP
 
15/2/2011 14:33:13
LEANDRO COMARIN
Meus amigos, isso aqui é tudo matéria paga pela BMW e pela KTM. Porque vocês não falam de Honda, Yamaha, Suzuki, etc, etc.?
A BMW e a KTM deve dar moto de graça para vocês e aí publicam este blablabá!!!
Esta porra deste site não tem anúncio? Cadê? Meus amigos, não acredito em almoço de graça não!
Me engana que eu gosto.
Quero ver o que o IZZO vai fazer com esta HD que me empurrou pela goela! Cadê?! Não tem matéria sobre isso não?!
Assim é mole! vai acontecer o mesmo com a KTM

Chega! Fui
 
15/2/2011 14:31:46
ADV
Bom! Muito bom! Excelente! Supimpa!!! Deu para notar uma certa "tendência" para o lado da BMW, mas... De parabéns os dois colunistas!!! Isso é matéria de revista! Aliás, não! Porque em revistas as matérias não são tão boas quanto esta! Parabéns aos dois mais uma vez! Abraços! Adv
 
15/2/2011 14:22:09
RAMON C SCHNEIDER
parabéns pelo artigo Resende. Bem escrito e, fundamentalmente, por quem já teve as duas motos.

Todavia, há controvérsias..... uma vende bem mais que a outra no continente de origem, o que é dificil explicar, até porque a que mais vende é a mais cara das duas...

Claro que o apelo da KTM para o off-road é brutal, até mesmo pela propaganda do rally dakar. A BMW tentou imitá-la com a GS HP2 e não conseguiu. Até parou de produzi-la, acho. Mas daí deixo para os pilotos habilidosos ou aos profissionais, pois há muito desiste de indiadas por vias de terra ou rípio vicinais, apesar de não ter intenção de abandonar, no curto prazo, as maxitrails....
 
15/2/2011 14:13:04
MARCELO DOURADO
Eduardo e Xará Resende!
Essa matéria é um show de imparcialidade e bons comentários! Como já disseram, sou BMW até debaixo dágua. Mas uma KTM tb dá na minha garagem, só estou esperando para ver como vai ser o pós-venda da nova concessionária. Abraços e Parabéns!
 
15/2/2011 14:12:40
GIDALTO S. DIAS
Maravilha de materia, parabens a vcs pois servira de guia para uma escolha entre as opções,

Eduardo, penso que nós nos preocupamos muito com os estados de nossas estradas.... Deveriamos nos preocupar mais em buscar o veiculo certo para cada tipo de estradas... penso que esta opção esta em nossas mãos........

Abraço,
 
15/2/2011 14:05:33
MARCIO A. ROBERTO
Eu acrescentaria ainda, alguns pontos:
KTM: Não precisa retirar a mala de tanque na hora de abastecer;
BMW: O cardã dispensa qualquer manutenção em longas viagens. Engraxar corrente todo dia enche o saco!
KTM: As revisões são a cada 3 mil km, e isto para quem mora em local que não tem concessionária, e fica longe de uma, é impossível de se fazer, limitando-se a possibilidade de se adquirir uma.
Revenda: Não sei como é o mercado de usados para a KTM, mas GS vc abre a boca e vende fácil.
Realmente acho que o maior defeito da GSA, se é que pode ser chamado de defeito, é o maior peso. Só.
Abçs!
 
15/2/2011 14:01:21
PAULO CUNHA
Já andei nas 2 e sem duvidas a gs e muito melhor pp para longas viagens
 
15/2/2011 13:58:37
HANNO SPIEWECK
Sinceridade e imparcialidade, deram um bom tom a esta reportagem.... Parabéns !
 
15/2/2011 13:52:14
RICARDO LUGRIS
Sou BM até embaixo dágua mas confesso que ando "babando" na KTM para aquelas viagens com mais terra e areia.....
As duas cabem na minha garagem... Bela matéria. Parabéns aos autores pela imparcialidade e clareza. Abraço forte deste lado da lagoa.... RL
 
15/2/2011 13:44:04
DONATO MONTEIRO
Srs.
Excelente matéria, perfeito os pontos abordados, para quem é mais off vá de KTM, a quem busca mais conforto vá de GSA.
Grande abraço.

 
15/2/2011 13:41:04
FERNANDO COSTA
Tava louco para ver um comparativo entre as duas e este é o melhor que já li. Parabéns a Marcelo e Eduardo pela profundidade da análise. Abração, Fernando - Ilhabela, SP
 
15/2/2011 13:26:47
MARCIO ALVES ROBERTO
Estava esperando esta matéria...
Valeu, excelente!
Abçs aos dois moto aventureiros!
Marcio - Campo Grande/MS
 
15/2/2011 13:21:43
AITAUE SILVA
Excelente Reportagem. Parabéns !!!
Silva / Santos
 
15/2/2011 13:19:33
MANOEL FILHO
Parabéns pela matéria.

abs.
 

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