Viajar de motocicleta é inesquecível, por todos os componentes envolvidos, pelo aprimoramento individual, pela liberdade, pelas paisagens, interação social, emoções...
Durante uma viagem de motocicleta, longa ou curta, muita coisa pode dar errada.
Ao convidar um parceiro ou uma garupa para a aventura não podemos garantir que tudo sairá perfeito, sem chuvas, buracos nas estradas, facilidade na hospedagem, problemas mecânicos e tudo mais que pode acontecer...
Moto é realmente um meio de transporte perigoso, sabemos disso.
Com minha experiência, nesses últimos 50 anos, afirmo que o perigo maior da motocicleta está no trânsito no centro das cidades ou naquele momento bobo em que a usamos para ir à academia ou a padaria perto de casa, momentos de pilotagem sem muita atenção, e normalmente menos equipados. Esse é o perigo.
Quando rodamos seja na BR 116 ou nas rodovias retas e desertas da Argentina, pela maior atenção, equipamentos e respeito/limitação, torna-se muito mais difícil ocorrer um acidente.
Viajar de motocicleta é inesquecível, por todos os componentes envolvidos, pelo aprimoramento individual, pela liberdade, pelas paisagens, interação social, emoções, alimentação diferente, e tudo mais que uma viagem envolve.
Nem por um segundo devemos/podemos nos distrair ou arriscar, confiando em demasiado na potencia do motor, equilíbrio da moto ou em nossa capacidade de pilotar – nesse momento pode acontecer o susto...
Posso garantir que sempre faço o máximo para apoiar meus companheiros de viagem, garantir segurança a minha garupa, preservando minha integridade física sem nos colocar em risco, por isso estou a mais de 30 anos sem qualquer acidente.
Autor: Otavio Araujo “Gugu” - 68 anos
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