O PORQUÊ DO SITE ROTAWAY

Em Abril de 2011 o 1º ano

Desde as minhas primeiras experiências com minhas curtas tiradas de motocicleta, sempre tinha na minha companhia uma máquina fotográfica. Aquele modelo Xereta da Kodak. Se lembram? Era uma máquina portátil, que eu apenas tinha que me preocupar em poupar a quantidade de fotos em razão do número reduzido dos disparos que os rolos de filme proporcionavam, e não deixar molhar a máquina! Sempre a levava embalada em um saco de lixo, daqueles grandes, que pudesse sempre protegê-la das chuvas.




























Este foi o marco do início da minha relação entre o motociclismo e fotografia.

Os anos foram passando e eu já tinha condição de comprar uma máquina fotográfica com mais recursos e conseqüente uma motocicleta de maior cilindrada, a qual me permitia levar a lugares mais distantes, como Visconde de Mauá, Maromba, Maringá... Hoje todos nós podemos dizer, logo ali! Mas na década de 80, pra mim era pura aventura. Como eu vibrava! Boas lembranças as quais sempre gostei de dividir com os amigos mostrando-lhes as fotos destes lugares.

Mas deixando uma lacuna no tempo para voltarmos ao Rotaway


Já em épocas recentes, onde todo o fluxo de dados pela net nos facilita o envio de mensagens por email e a máquina fotográfica digital proporciona uma fantástica facilidade de escolher as melhores fotos, até me proporcionando a sensação de ser um fotógrafo profissional, que ainda estou longe disto, as coisas foram acontecendo! Enviava para uma relação de e-mails de amigos as fotos e uma breve explanação dos meus passeios!


Aí começou o problema!

De uns 20 emails de amigos os quais levava comigo, apenas a metade recebia os arquivos. Ficou aquela “ciumada”...

As reclamações (no bom sentido)... que eu teria mandado as fotos somente para alguns e os outros que não recebiam achavam que eu tinha me esquecido de inserir os seus emails, o que não era verdade. Estes panes de informática! Lembra Sr. Alfredo Dutra?! Sempre reclamando que não lhe mandava fotos, mas a sua caixa de mensagens estava sempre cheia!
E o Sr. José Esteves que sempre me dizia, “Todo mundo recebeu fotos e eu nada”! Só que Jose Esteves me deu o endereço errado do seu email! rs... Sem citar por aqui outros exemplos!

Buscando uma solução

Procurei uma empresa especialista em website, e pedi uma solução para que todos os amigos tivessem a oportunidade de ver as fotos e ter acesso aos relatos com as dicas sobre os locais.
E assim foi!

Achei que se publicasse as fotos em um site ninguém mais poderia reclamar que não teria como acessar as fotos e os breves relatados.

Aí começou. Além dos 20 amigos que eram fiéis as minhas fotos, pude ir observando a crescente visita no site Rotaway.
Senti que estava tomando uma dimensão diferente da minha proposta inicial, onde o site começou a ser visitados por pessoas as quais não conhecia, e outras que tive o prazer de conhecê-las em algum lugar pelas estradas a fora.
Também fui reencontrando amigos que há muito tempo sequer tinha notícia, e na sua grande parte motociclistas.


Um grande patrimônio que tenho em minha vida é o cultivo de amizades

PORTAS SEMPRE ABERTAS

Fiquei surpreso! Eram pessoas as quais tinha conhecido a poucos quilômetros do Rio de Janeiro e outras que estavam além das nossas fronteiras territoriais.

E o mais interessante é que estas pessoas tinhas as suas histórias para contar sobre o motociclismo, histórias como a do José Baptista, o Zeca, que não o via desde a década de 1990, e sempre ouvia dele conselhos como: “Moto é perigoso, etc e tal”, e recentemente recebo um relato da sua nova experiência de vida, onde aos 50 anos comprou a sua primeira motocicleta, e agora com os seus 72 anos fez uma expedição saindo dos Estados Unidos onde mora atualmente, até o inóspito território da península de Baja no México! Olha que emoção!

O Rotaway é uma auto-promoção a minha pessoa? Afirmo-lhes que não!!!

Não sou candidato a nada!

Apenas quero estar sempre incentivando as pessoas a pegarem as suas motocicletas, com toda a responsabilidade possível, e integrar-se neste fantástico universo que é a cada dia descobrir novos horizontes, novas fronteiras.

Fazer da motocicleta um elo de interseção entre as pessoas, sendo que todos possam dividir as suas experiências, deixar dicas e sugestões para uma interação e porque não dizer uma futura amizade tendo em comum o fascínio pelo motociclismo, no Espaço Rotaway.

Para não me alongar....


O Rotaway nasceu em um “Acidente de percurso”. Jamais poderia imaginar que tantas pessoas pudessem estar nos prestigiando, interagindo com as suas opiniões e críticas, que por sinal, sempre são muito bem-vindas!

Agora nesta fase do Espaço Rotaway, estaremos buscando algo que seja um diferencial para os amantes dos motociclismos...

Saibam, o espaço Rotaway não tem compromissos com marcas, e sim, em estarmos sempre abertos para que todos participem.


O Espaço Rotaway é de todos.

Um grande abraço,

Eduardo Wermelinger