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GPS, NÃO OBRIGADO!

 
Calma, calma estamos no Rotaway! Falando da nossa paixão, antes de tacar a primeira pedra eu explico...

... vendi minha antiga moto de "porteira fechada" ou seja, completa com todos acessórios inclusive o GPS, um Garmin V que também havia vindo junto com a moto, de cara emendei duas viagens no mesmo ano, uma sozinho e outra com amigos, e por falta de interesse e pão durisse mesmo não fui atrás de outro GPS.


O que falar do GPS, um equipamento fantástico que te dá tudo o que você quer saber, velocidade real, tempo até o destino, próximo posto, prefere abastecer nos postos BR? Sem problemas o GPS te diz a quantos km faltam e até a hora em que você vai chegar lá. Pensando nisso e analisando o perfil de minhas últimas viagens resolvi declinar de tal aparato tecnológico, os motivos?

Vários, o gatilho que disparou esta reflexão foi um dia ao chegar em um ponto de encontro de motociclistas, um conhecido olhando minha moto nova me pediu:

-E aí, só falta pôr o GPS, como tu vai instalar? Qual o modelo que tu escolheu. -Péra aí, em que momento o GPS se tornou indispensável.

Já viajei com GPS considero um companheiro de viagem, muito útil para achar a saída de uma grande cidade, achar hotéis e proporcionar uma bela foto mostrando a altitude, vou explicar o que não acho legal.

Você acorda toma café e se prepara para iniciar o dia na estrada, antes de por o capacete teu dia já está programado, às 18:00h chegaremos ao destino, já temos o endereço do hotel e faremos três paradas para abastecer,é esta previsibilidade que me incomoda um pouco, meu dia a dia já é todo programado com compromissos, horário das crianças na escola, horário do ir ao banco, não esquecer de por água para o cachorro, carregar a bateria do celular, aí nas férias( no máximo 30 dias por ano em duas etapas) continuar escravo da tecnologia e ainda ficar aflito pois era para chegar às 18:00h mas agora tá marcando que chegaremos somente às 19:20h.

E finalmente quando chegando ao destino nos pegamos novamente mexendo no GPS marcando o próximo destino.


O GPS nos torna muito auto-suficientes e sem querer passamos a interagir menos durante a viagem, gosto muito de conversar
nas paradas, pedir informações, conversar com camioneiros, saber como estão às estradas, por vezes seguimos o que nos indica o equipamento sem questionar, conforme a configuração pode ser o caminho mais rápido ou o mais curto, mas nos faltam informações, gosto de saber sobre buracos, sobre movimento de caminhões, sobre passar ou não por centros urbanos e até sobre a atividade da polícia. Nada nos impede de usar o GPS e ainda pegar informações, mas o fato de não haver uma necessidade latente nos faz ficar mais preguiçosos, ou seria presunçosos?


A tecnologia e o apelo para que tudo seja consumido e descartado nos faz perder a essência das coisas

Corremos o risco de ver nossas viagens apenas por filmagens ou fotos, deixamos de ver cair um bloco de gelo no glaciar de Perito Moreno para ficar olhando pela tela da filmadora procurando capturar o exato momento, não seria melhor ver e sentir este momento?

O mesmo ocorre com o GPS ao marcarmos o próximo destino, já chegamos lá sem se dar conta, e ao chegarmos já temos que ver na tela qual o próximo waypoint usando toda a tecnologia contra nós, atualmente parece que tudo é 3D, mas não posso jogar fora minha (antiga) televisão de LCD que comprei ano passado, e meus mapas?

E meu guia Turistel do Chile que um amigo me presenteou? Ainda gosto de folhear e manusear os mapas, viajar da maneira "tradicional".


Claro que esta é uma análise um pouco exagerada, podemos muito bem ter a tecnologia para nos servir e não nós servirmos a ela.

A velocidade dos tempos atuais nos engole e quando nos damos por conta estamos escravos destas maquininhas

Pensando nisso optei em, por hora, não comprar um GPS, acho até que a
solução ideal é que os amigos tenham em suas motos assim fico tranquilo quanto à segurança, afinal não vamos nos perder (será?).

Vamos achar facilmente o hotel e acharemos a saída da cidade rapidinho.

E eu, posso curtir a meu modo deixando uma margem para o acaso que geralmente é mais divertido e tendo meus mapas como literatura de banheiro, talvez ainda volte a mudar de idéia, tire o escorpião do meu bolso e adquira assim um Garmin Zumo de última geração...

... mais aí, é outra história.





Fábio Sironi
KTM 990 ADV.R
Gramado - RS

 
 
 
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Comentários (42)

15/9/2012 20:47:00
FELIPE
Cada um é livre para pensar o que quiser e "navegar" da forma que achar mais adequada. Particularmente eu prefiro o GPS, prefiro a tranquilidade de deixar ele me guiar, ao contrario do que o Fabio sugeriu em seu texto, eu aproveito muito mais a viagem sabendo que estou no caminho certo, só uma ressalva aqui, os mapas dos GPSs (assim como dos papeis) não são perfeitos e os proprios aparelhos podem dar pau, a complexidade do roteamento de rotas é muito grande e se o software não for bom, vai dar pau mesmo e pode por o piloto em uma fria, sei porque ja trabalhei em emrpesa do ramo, então é sempre bom ter um bom planejamento antes da viagem e usar o bom senso para confirmar sua posição, ser precavido e levar um mapa em papel nunca é demais tambem.

Além disso eu sou viciado em googlearth, ele abre meus horizontes, fico estasiado quando vejo tantas paisagens lindas fotografadas por outros viajantes e isso me ajuda muito a decidir as melhores rotas, nem sempre as mais curtas, mas as que vão me proporcionar uma experiencia de vida mais rica, isso sem contar com diversos outros recursos que tem no googlearth que o mapa de papel nem sempre tem, nem os guias mais completos em papel, é indiscutivel isso, sem contar a atualização.

Para contrabalancear o automatismo da viagem que o Fabio citou, eu não calculo distancias e pontos de reabastecimento nem hoteis, eu faço apenas trechos que me permitem viajar umas 8 horas por dia e levo um tanque extra que me permite cobrir uns 500km total, quando chego no local eu vou procurar ver os hoteis que tem, geralmente uso internet pra isso (outra tecnologia que acho magnifica) alem de perguntar por ai se a cidade não for muito grande.
Sei la só minhas opiniões.
Um conselho ja que o topico é sobre GPS: para quem não sabe GPS não é tudo igual, ele possui basicamente 3 partes distintas, hardware, software e MAPA. Todas as partes são importantes, se o hardware não for rapido o suficiente, será uma lamentação usa-lo, e pode não ser resistente o suficiente, para nós que usamos com motos, ser a provadagua é uma caracteristica muito bem vinda. O software tem que ser muito bom, intuitivo, rapido e deve ter um bom algoritimo de calculo de rota e um bom reconhecimento do MAPA. Finalmente existe diferença entre mapas, mapa não é tudo igual, mas para nossa sorte basicamente só existem duas empresas que digitalizam mapas, a Teleatlas que hoje é da TomTom e a Navteq que hoje é da Nokia, como trabalhei no ramo posso afirmar com convicção que os mapas da Navteq são bem melhores que da Tomtom, digo isso por merecimento, essa galera soa muito para conseguir fazer bons mapas, sei porque ja fui um deles. Tenham isso em mente quando forem escolher o proximo GPS ok ;) abraço a todos. Só para esclarecer, não foi meu intuito vir aqui fazer propaganda, apenas passar o que sei para os colegas, essas coisas nem todo mundo sabe.
 
18/3/2011 16:27:08
OTAVIO ARAUJO GUGU
Falou bonito, Fábio.
Sou da geração pré GPS e sempre viajei bem sem ele. Você colocou muito bem sua percepção de uso do equipamento. Acabo de chegar do Ushuaia em viagem solo, levei os mapas e o inseparável Zumo 660, mas não deixo que ele me escravize em momento algum, já fui um dia traído por ele e rodei 340 km a mais, já me perdi e não confio cegamente no danado... Como vamos assimilando e aos poucos dependendo da tecnologia, internet, celular, GPS, continuarei usando moderadamente, senão, Fábio, acontece como minhas netas, só sabem fazer conta com calculadora... Fraterno abraço a todos,
Otavio Araujo – Gugu – Taubaté/SP
 
14/3/2011 19:07:54
MAZZO
Boa idéia....
Vamos jogar fora toda essa tecnologia de GPS, celular, internet, google maps, injeção eletrônica, fibra de carbono, rodas de liga-leve, pneu sem câmara, etc, etc, etc. Talvez seja mais fácil escolher também a mulher pela paulada, como nos tempos da caverna.
MazzoAbrax
www.mazzo.net.br
 
14/3/2011 17:04:01
DECIO KERR OLIVEIRA
Já viajei de tudo que foi jeito, até com sextante, mas depois do advento do GPS não saio mais sem a maquininha. Agora, nas grandes viagens, nunca esqueço de colocar na bagagem os mapas tradicionais. Sabe como é, GPS tambem quebra.
 
14/3/2011 15:36:37
MARCELO PRIMO
Fábio não tiro a tua razão... mas concordo com o Ramon... e digo mais, o maior problema do GPS são as "pecinhas" que vão furungando no mesmo sem conhecer o equipamento... Na verdade o equipamento é burro, ou seja, não pensa, portanto quem tem que se ligar no que está fazendo é o dono... Assim como o mapa de papel, se não for um mapa bom também não resolve...
Não dependo do GPS mas gosto de usar e uso quase sempre...
e de forma alguma deixo de interagir com as pessoas, paisagens ou mudanças de roteiro... por isso prefiro viajar solo ou com minha garupa...
 
14/3/2011 13:42:58
GERALDO BERGAMO FILHO GEBÊ
Olá Fabio, parabéns por mais essa reflexão e o texto traduz, inequivocamente, que outrora quando não tínhamos GPS, e digo isso ha mais de quarenta anos , já nos aventuravamos pelas estradas com apenas informações e posteriormente com um mapa rodoviário à época, com poucas informações confiáveis mas éra o que dispunhamos. Isso fez com que aprendéssemos a nos orientar por mapas e conhecimentos originados nos bancos escolares, e posteriormente com bússola e outras indicações. Nossas aventuras primeiramente nascem de um espírito empreendedor e desbravador de novos lugares e a busca dos meios para orientação vão surgindo, por conversas, revistas, artigos específicos, e a realização se faz acontecer. Posteriormente. com a institucionalização do computador em nossas vidas e com o advento de sites como o Google e outros, veio facilitar as nossas andanças. Jamais descartei o uso de "mapas cartográficos" e "guias publicados", para estudo , prospecção e planejamento de qualquer viagem. Adoro me debruçar sobre mapas e traçar o roteiro préviamente, momento no qual já se inicia a minha viagem. Decoro ( ou melhor, assimilo) quase todas as cidades e muitos lugarzinhos por onde
vou passar. Não descarto o uso do GPS, porém não o uso até o momento. Nos últimos dez anos, fiz tres grandes viagens sendo duas no continente americano e uma no velho continente. a saber:
Atacama, Salar de Uyuni, Macchu Pitchu; (2002)
Ushuaia, carretera Austral, Barilhoche, Santiago, Missiones, São Paulo. (2004-2005)
França, Espanha, Andorra, Itália, Suiça,Lichestein, Grécia, Turquia (Capadoccia),,Hungria, Romenia, Austria, Alemanha, (2007-2008),(tudo de carro), em nenhuma dessas viagens utilizei o GPS, mas sim , mapas, guias, bussola e a bôca. A Interação foi perfeita e haja capítuos e fotos para contar essas viagens todas. Não posso dizer que nunca uzarei o GPS, pois sei bem o que êle pode nos proporcionar, entretanto vejo que nossa viagem ficará muito mecanizada e um tanto impessoal. Como já disseram aqui, o aparelhinho vai fazer "quase" tudo por nós. Não vejo muita graça nisso.
ave
 
14/3/2011 08:54:15
PAULOTO
Também prefiro me orientar pelo GPB (guia de posicionamento pelo bombeiro), principalmente aqui na região norte/nordeste, onde o estado de conservação das estradas muda constantemente. A falta do aparelhinho realmente nos força a interagir com as pessoas, e acabamos descobrindo cada figuraça... Mas, em certas ocasiões (à noite, em locais perigosos, quando o combustível está no fim, etc.) é vero que o maledeto ajuda muito. Como tudo que é tecnologia, é preciso saber dosar bem o uso, para que a viagem não fique monótona. Abração.
 
13/3/2011 11:49:47
EDUARDO PRATA
Fábio, é isso aí, fiz Vitória x Alaska; Vitória x Ushuaia e a Australia/Tansmania sem o GPS a última aventuRa da
Europa, Escandinavia e Leste Europeu com GPS, confesso que fiquei meio frustado e tambem aliviado quando perdido a meia noite em Gotermburgo sem achar a casa de uma sobrinha, é que eu estava colocando o nome da rua errado! tem isso também. A frustação maior foi entrar na Russia, o GPS apagou, na hora em que eu mais precisava, resultado, comprei um mapa, ficou mais divertido. Na verdade acho legal quando me perco, acabo chegando em um local maravilhoso, tô mais para aventureiro.
Agora estou me preparando para a ASIA -china, vietnam, camboja, tailandia, nepal e india, pior sou pessimo em computação e grafia é impossivel de entender... será que o gps vai ter paciencia comigo!
forte moto abraço.

www.eduardoprata.com.br
 
13/3/2011 09:44:38
JOSÉ CARLOS
Fábio bom dia

Não utilizo GPS. Particularmente entendo que o GPS deixa o cidadão meio burrão. Digo isso porque acredito que quando você viaja guiado pelo GPS você conhece menos. Conhece menos pois você não se preocupa em roteirizar o seu caminho, simplesmente coloca os dados no aparelho e êle resolve tudo. Do que adianta o GPS dizer que tem um Posto YPF e outro Petrobras em Sarmiento la na Patagonia e quando você chega lá não tem nafta. Conheço pessoas que vão na cidade vizinha e não dispensam o tal aparelho.

Abraços - José Carlos
 
12/3/2011 13:22:05
EVANDRO DALBEN
Certissimo estava meu amigo Polones (Roman) e Canadense (Glenn) em navegar somente com mapas, perguntar para outros motoclistas e locais (maior interatividade) ! Isso ajuda muito ! Existe aquele velho ditado "se vc tem 1 GPS e ele der pau no meio da viagem, vc não tem nenhum e terá que se virar para encontrar os caminhos" !

Essa experiencia é sensacional ! quem nunca passou por isso ?

Gosto de navegar por placas, coloco uma foto mental do trajeto que irei fazer olhando no Mapa ou GPS e vou seguindo, não tem erro, seja com ou sem o GPS. Acredito que o GPS é uma excelente ferramenta para Mapear Rotas, lugares e pontos de interesse, fica tudo a mão, mas deixar o caminho te levar no "Easy Rider" é sensacional !

FOX - ADV Rider
www.pisteiros.com.br
 
12/3/2011 12:16:38
ROBSON RAMOS
Como o outro disse "cadum-cadum", hoje nao saio sem meu GPS, ja usei de todos modelos (sempre Garmin) desde do III, passando pelo V, 276 C, 60 CSX, agora uso o Nuvi 1310, q pela rapidez de acesso, o torna muito facil (e claro a tela grande e colorida). Me ajuda quando nao conheço o lugar, me ajuda a achar hotel, combustivel, mercado, e ja me ajudou no meio do deserto a achar um hospital a 70 km de distancia, para levar uma mae e uma crianca q havim sofrido um acidente, fiquei em estado de panico, mas como tinha o controle sobre onde ir, me trouxe a realidade, q ajudar era preciso.
Outro coisa q me da prazer em sempre estar com o GPS, é estar ajudando sempre com novas estradas no Projeto Tracksource.
Abraços a todos,

Robson Ramos
Telemaco Borba -PR
CN North America 2011.40
CN Brazil 2011.40
TRC 11.02
Autoguias 2.32
Mapear 9.20
Conosur 10.11
Viajeros 10.10
Peru ruteable 2.50
 
12/3/2011 10:01:25
ALFONSO LUGRIS
Amigo Fabio::Simpático lo que escribes sobre el GPS. No uso la moto, pero, soy el padre de Ricardo Lugris y a través de él aprendí a admiraros a todos los motociclistas..
Lo que hiciste con el gps. yo lo hice con el CELULAR...
VIVA LA LIBERTAD!!! Un abrazo.. Alfonso..
 
12/3/2011 08:46:41
DONATO MONTEIRO
Grande Fábio,
Um velho provérbio em Latim diz “Virtus in medium est” ou seja a virtude esta no meio. Ao GPS nem o céu e nem o inferno assim como todo aparelho de tecnologia é preciso um equilíbrio entre a sua eficácia e sua utilização. GPS, Spot, internet, são ferramentas fantásticas para nossa travessia e segurança, na forma que a utilizamos é que reside o segredo.
Tenho amigos que se esquecerem a identidade em casa não voltam p/ buscar, mas se o esquecido foi o celular o estresse esta formado. Coisas complicadas, coisas de nossa modernidade.
Valeu pelo texto, parabéns.
Grande abraço, boa estrada.
Donato Monteiro.
 
12/3/2011 01:39:22
MARCELO FREIRE
É, como dizem na lista V-Strom, cadum-cadum... Há três anos, em nossa primeira viagem à Santa Maria-RS, saindo de BH, meu GPS foi indicando o caminho com muita eficiencia, interior do Paraná, como aquelas mil pequeninas cidades, a Serra Gaucha, caminho de Caxias do Sul, Farroupilha, Bento, cheio de obras e desvios e o bichim firme, vira aqui, vira dali, tudo certinho.
Bom, atravessando Lajeado-RS (quem conhece sabe como é complicado para quem é de fora), o danado mandou descer por uma rua para acesso à rodovia que havia virado rua particular de uma fábrica. Ah, bastou para que, até hoje, 2 amigos falem mal do GPS, foram guiados com eficiencia até lá, mas bastou UMA única mancada... Assim, como disse no inicio, cadum-cadum. Há pessoas que tem uma excelente convivencia com o bichim, e há pessoas que, talvez por falta de jeito, adoram falar mal dele.
Eu, NÃO viajo sem ele.
Abração a todos!
 
11/3/2011 23:23:44
POLICARPO JR. ROCK RIDERS
Parabéns pelo seu texto, principalmente pela reflexão que nos sugere. Trabalho com tecnologia desde 1997, sempre fui ligado em equipamentos eletrônicos. Adoro viajar de motocicleta. E sem dúvida que na era da Internet, GPS, Spot, Câmeras Digitais e tudo mais, por vezes, esquecemos do melhor e mais simples: simplesmente viajar, ver e sentir com os próprios olhos. Ótima reflexão amigo, parabéns! Quem me dera poder fazer uma grande viagem, longe da tecnologia, como antigamente... esses sim, verdadeiros aventureiros e felizardos!! No mundo moderno, o romantismo e verdadeiras aventuras acabaram.
 
11/3/2011 21:46:46
MARCIO ALVES ROBERTO
Fabio, eu uso o GPS apenas em grandes viagens, e acho ótimo. Já me ajudou muito, principalmente para confirmar se vc está indo pelo caminho certo ou não, pois costumo ver as rotas no mapa tbm, na internet, etc... Agora em grandes cidades, não há nada melhor... Tenho um amigo que tbm não usa, e quando chega nas cidades maiores, cerca um taxista e paga pra ele levá-lo até o hotel... Ou seja, a gente se vira de qualquer maneira! E isto que vc falou da gente ficar mais independente e se achar o tal, sem parar pra conversar, é a pura verdade. Hoje eu vejo isto, e procuro conversar tbm, pedir opiniões a respeito das estradas, postos, melhores rotas, etc... Mas com certeza não dispenso o GPS! Abçs e parabéns pelo texto!
 
11/3/2011 21:38:50
BRUNO AFFONSO
Estava comentando com um amigo outro dia. Ele estava reclamando de GPS e tal. O que eu disse foi o seguinte: o GPS é para auxiliar o viajante, porque tem gente que é tão dependente de GPS que nem olha pra estrada. Aí acho exagero e como todo é prejudicial. Acredito que usado como um parceiro e não como um guia é muito interessante. Resgatar o passado sim; virar as costas pra tecnologia que tanto nos auxilia acho muito saudosismo.
 
11/3/2011 21:18:02
JURANDIR DA COSTA MACEDO
Amigos isso dever ser algum marketing pra anúncio de alguma marca de GPS, talvez até o Garmin mesmo.
Veja, existe um contraditório. Todos falam do maldito´GPS, mas tudo mundo tem um. Ué?

Outro dia li aqui um questionamento de um leitor, querendo saber qual era a finalidade deste ROTAWAY.

Pode aguardar. Já já vai estar anunciando GARMIN por aqui.

E depois umas balelas dizendo que era tudo pelo motociclismo. Mas de GRAÇA??? Tenho 40 anos, mas não subestimem a milha inteligência.

Fora isso, o texto é legal.

Jurandir



 
11/3/2011 21:09:13
URSO
Nao dispenso o gps, mas nada como o tradicional perguntometro, saber das particularidades de cada
trecho.
Esqueca os numeros que o gps nos indica.
otimo texto
abraço
 
11/3/2011 21:08:34
SAMUEL SCUR PAIM
E eu vou anotando nos meus blocos de notas mentais todas as dicas que eu leio aqui no rotaway, muitos deles escrito pelo amigo Pepo(?). Na areia, indo pro chuí o GPS não teria funcionado muito bem, mesmo.
Abraço.
 
11/3/2011 19:30:38
RAMONPOA
não conheço o dito cujo, mas pelo nome e por morar na Serra Gaúcha deve ser um gringo comedor de polenta e avesso à tecnologia.

houve revolta dos acendedores de lampião com a iluminação pública elétrica, dos tecedores com as máquinas de tear, a até hoje tem os que não usam celular (10 anos atrás o contingente era expressivo).

esses gringos polenteiros as vezes não se acertam com os botões dos GPS, pequenos para aqueles dedos, e tem até os que usam IPAD ao invés da IPHONE, conseguindo, assim, digitar os números. Mas os "chucros" estão acabando.

confesso que também acho o GPS pouco útil em estradas e sinto saudades das paradas em entroncamentos quando me debruçava em um mapa surrado e também viajava nele. Já cruzei argentina, chile e bolívia só com mapa, mas faz tempo. Minha memória dos roteiros e cidades é bem melhor daquela época.

Mas quem atravessa cidades grandes o GPS é uma baita mão na roda e, a princípio, não me vejo viajando sem o dito cujo.
 
11/3/2011 19:29:08
LUIZ ALIPIO
Estava pensando se punha ou não o GPS, pois o apelo é muito grande e acabamos achando que só dá para viajar se tivermos o tal aparelho. E como sou do velho e bom costume de sentir o clima, conversando. você me aliviou.
Valeu mesmo.
 
11/3/2011 19:27:53
DENNER BOAVENTURA
Um texto bonito, achei um pouco exagerado, mas cada um tem a sua opniao. Nao vai usar o GPS vai usar o que? mapas tradicionais? em toda viagem temos que ter uma orientacao. Eu acho que podemos equilibrar a tecnologia com o tradiconal. Nunca deixei de interagir com as pessoas por usar o GPS. Mesmo com esse aparato eu sempre paro e procuro saber a opiniao das pessoas, claro que estou amparado com o GPS caso de alguma coisa errada, mas nao sou fanatico, uso como uma ferramenta auxiliar.
Nesse ultimo fim de semana fui pra curitiba e queria ir pela Serra de Apiai, nao olhei em mapa nem nada, nao levei o GPS. Na ida, com informacao da populacao, 3 para ser mais exato, fui parar na serra da anta e na volta, nem a policia rodoviaria sabia informar correto. O pior eh que o cara nao diz que nao sabe, ele informa errado e isso me deixa P da vida.
Viva o GPS!!!!

Abs,
Denner.
 
11/3/2011 19:26:01
RICARDO LUGRIS
Ah! esqueci de dizer o mais importante.
Belíssimo texto e excelente reflexão, Fabio!
Deves conhecer um grande amigo meu que vive em Gramado:
Paulo Bergamaschi?
Ricardo Lugris
 
11/3/2011 19:21:01
RICARDO LUGRIS
O GPS te faz chegar mas não te ajuda a PERCORRER.
com o GPS voce geralmente não sabe onde está. Eu uso o GPS como auxiliar. Adoro verificar no MAPA onde estou, por onde estou passando e o que tenho no entorno,
O GPS é extraordinário nas grandes cidades e em regioes remotas. Experimente atravessar cidades como Moscou, México, Buenos Aires, ou mesmo São Paulo, se voce não as conhece, sem o GPS.
Vc vai ter que perguntar umas 10 vezes!
sem duvida! utilize e dirija o GPS, não permita o contrário.
 
11/3/2011 19:15:57
DEUSDARÁ COTRIM
Fábio, antes de qualquer coisa, um grande abraço e parabéns pelo texto. Quanto ao GPS eu "ainda" não tenho em minha moto, e para falar a verdade nem vontade de ter também. Pois sempre faço como voce disse no seu texto, planejo as paradas, tempo de abastecimento e com grande acerto nos horários das chegadas. Claro que percalços acontecem e acaba sendo um grande motivo para comentários nas paradas, como aconteceu comigo viajando pelo Uruguai e acabei ficando sem gasolina "nafta".
Grande abraço.
 
11/3/2011 19:09:33
JORGE LOHMANN
Um dia todos nos teremos GPS. Mas nunca quero deixar de ouvir aquelas respostas que nunca esqueçerei quando certa vez perguntei para um nativo na Bolivia quantas horas eu estaria de um certo lugar. Ele me respondeu com uma pergunta: " ANDANDO OU VOLANDO ? " falou ele depois de obsevar a moto.Pois esta moto voa.

Jorge
 
11/3/2011 18:55:27
ROMAN
Ola
Gostei da dissertiva. Nao tenho GPS na moto e nao vou dizer q nao terei. Onde fica o destress, a emocao, a paixao por pilotar se nao tiramos o olho da telinha? Isso me lembra o filme "Motoqueiros selvagens". Bem lembrado. Abraco.
Roman
 
11/3/2011 18:52:46
AGRIPINO LISBOA NETO
Calma gente!!!!!!
Também não é bem assim. Eu até concordo que a tecnologia de uma forma geral não combina com o romantismo.
Acho muito bom o romantismo, mas também ficar lá na casa do KCT sem referências exatas, aqui em casa já quase deu desquite, da moto, e da minha pessoa. E aí? Quase lá se vai todo romantismo embora.
Salve o romantismo e não dispense seu GPS!

Muito bom o seu texto.

Agripino Lisboa Neto
 
11/3/2011 18:44:35
GIDALTO DIAS
Fabio, falou um monte de verdades... hei... eu nunca usei GPS é claro que tbm nunca fiz grandes viagens, mas cada dia que passa fico mais longe dos GPSs...ABRAÇO
 
11/3/2011 18:42:52
RUBENS TOURINHO TERRA
Fábio muito legal.
Mas tinha que ter gente de BMW ADVENTURE por aí pra tentar alguma criticazinha das nossas KTM´s. rsrs

Abraços.

Rubens Tourinho
 
11/3/2011 18:31:19
EDUARDO RACHID CURY
Caro companheiro
Aqueles instantes de duvida se pegou a estrada ou trevo correto ate a confirmaçao vitoriosa do acerto e muito bom.
Uso GPS no carro mas na moto so quando estou dentro de cidades que nao conheço.
E p quem tem BMW GSA nao precisa saber onde tem posto de gasolina hehehe...
Abraços e Mao na estrada....
 
11/3/2011 18:19:57
MARCO RICCIARDI
Fábio, eu concordo plenamente com você.
O GPS realmente é muito bom mesmo, altíssima tecnologia, ajuda em tudo, mas na minha opinião ele faz perder o romantismo e os imprevistos da viagem...as "surpresas"...
Já viajei 2 vezes pro Chile e Argentina, uma delas com minha mulher na garupa, sem mais ninguém, nem GPS, só com o velho mapão de papel na mão.
Resumindo: viajar com GPS é um tesão. Mas sem GPS é tesão em dobro...
Um abraço
Marco
 
11/3/2011 18:17:55
CARLOS PEREIRA NETO
Excelentes as suas impressões, meu caro amigo estradeiro. Não se nega a utilidade do GPS, é claro. Todavia, não se pode ficar escravo dele.
Em viagem agora no carnaval, éramos quatro viajantes, dois dos quais sem dar um passo sem consultar a engenhoca, até que, na volta, ao chegar em Jundiaí, SP, erramos o caminho!!!! Por isso, meu caro amigo, estou com você. Ainda sou adepto do antigo método de orientação: QTBVR, ou seja, quem tem boca vai à Roma.
Fraternal abraço.
 
11/3/2011 18:14:03
FABIANO ARAUJO
Grande Fábio,
Como estão as coisas? tudo na paz?
O texto ficou show!!!
Até hoje, todas as viagens que fiz, foi sem o GPS na minha moto, afinal... na maioria das vezes tinha o de algum já instalado na moto para nos ajudar a ficar perdido em algum lugar...
Agora resolvi mudar de lado... hehehe... o GPS tá instalado na XTzona... só não quero deixar de sair sem compromisso de hora para chegar... vamos ver o que esse companheiro de viagem faz!
E, só lembrando, mania feia essa sua, heim??

Grande abraço!
 
11/3/2011 18:02:17
VINICIUS THOMÉ
Fala Fábio!

Cara, vc me fez refletir. Sabe que não tiro o olho da telinha do GPS. Não tenha lá muita experiências em viagens não amigo. Na estrada até que vai bem seu o GPS, mas nas cidades, pode até ser pequena, já deixei de ver muita coisa que depois me falaram existir, por estar de olho na telinha! rs

Legal seu texto.

Abs,

Thomé
Ribeirão Preto
 
11/3/2011 17:55:55
JOEL BAPTISTA NOGUEIRA
Fabio, excelente. Mas é o seguinte: Me acostumei com o GPS. Acho uma necessidade.
Mas realmente acontece ao chegarmos em algum lugar, levarmos o GPS pro quarto do hotel e fazer ou refazer a viagem.
As vezes perde-se horas no aparelho, e até perdemos a hora do funcionamento do restaurante! rs

Abraços,

Nogueira
Fortaleza - CE
 
11/3/2011 17:54:19
CICERO PAES
De fato, algo a pensar ! Como diz uma amiga: Viajar hoje, com todo esse aparato, não mais existe aventura.

Utilizo GPS há pouco tempo, mas na última grande viagem de férias ele me tirou de algumas enrascadas no Leste Europeu !

Muito bom o texto !
 
11/3/2011 17:45:00
HANNO
Também sou do time sem GPS. O romantismo, a aventura, se perde com a presença do GPS. Não é competição, é passeio ! Planejo minhas viagens através de mapas. No interior nunca senti falta do GPS. Em metrópoles já senti por não tê-lo ! Mas, por enquanto é sem !! Parabéns pela matéria !
 
11/3/2011 17:40:42
RUBENS NOBRE DINDOPELOTASRS
OI FÁBIO
ESTOU CONTIGO, TRABALHEI MUITO COM TECNOLOGIA, E PODES CRER, NADA COMO AQUELA AVENTURA DE NÃO SABER SE DÁ OU NÃO PARA CHEGAR, PERGUNTAR, DESCOBRIR, TENHO TEMPO PARA ISTO, E A VIAGEM É MUITO MAIS EMOCIONANTE. E SE VC NÃO TEM ESTE TEMPO, NÃO SAIA DE CASA HAHAHA
ABÇ
DINDO
 
11/3/2011 17:37:50
ADV
Gostei! Já viajei com e sem GPS. Hoje tenho só um ETrex chinelão e tá mais do que de bom tamanho. Claro, difícil é lembrar dele esquecido no fundo da gaveta... He, he, he!!! Ótimo texto, Fábio! Parabéns! Abraços! Adv
 
11/3/2011 17:32:57
FÁBIO MORAES
Caro Xará!
Eu não dispenso o GPS, mas o que disseste é a pura realidade.
Parabéns pelo texto.

Fábio Moraes
 

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