PATAGÔNIA - ARGENTINA E CHILENA - E TERRA DO FOGO: NOVAS ROTAS, OUTROS OLHARES...
Tínhamos como objetivo nesta viagem à Tierra del Fuego passar por estradas além das convencionais, por outras rotas que poderiam nos levar a lugares que muitos motociclistas não conheciam nesta região.
Foram traçados em nossas Rotas, lugares como Estancia El Condor, o Parque Provincial em Estancia Monte Dinero, Punta Catalina, Mina Cantera Maria, Caleta San Pablo, Bahía Tehtis.
Na cidade austral Ushuaia, onde ficamos por quatro dias, tivemos tempo para visitar o Parque Nacional Tierra Del Fuego e Paso Garibaldi.
Depois fomos para o Valle de Andorra, Tolhuin, Estancia Indiana, Estancia Cameron e posteriormente cruzamos para o lado oeste da Tierra del Fuego até Porvenir.
Em Pornevir, pegamos o transbordador para Punta Arenas, onde permanecemos por quatro dias e exploramos o extremo sul do continente do Chile da cidade Punta Arenas passando abaixo de San Isidro até o Cabo Froward, tendo oportunidade de entrar na Antártica Continental Chilena.
Saímos de Punta Arenas e partimos para a região de Puerto Natales, utilizando de rotas alternativas, onde exploramos Estâncias primeiramente para o sul e depois subimos por Entre Rios, Rio Verde, Puerto Altamirano, Villa Tehuelches, e Rio Rubens.
Passamos pelas cidades turisticamente mais conhecidas, embora o que mais me fascinou foi a busca de lugares que poucos já estiveram ou sequer ouviram falar. Com este espírito de aventura, sinto o prazer de compartilhar as rotas as quais passamos.
Deixo os meus sinceros agradecimentos a todos aqueles que me incentivaram nesta viagem.
Patagônia e Terra do FogoA viagem foi emocionante. Por causa das mudanças climáticas terem sido mais intensas do que esperava, somente pude fazer registros fotográficos de poucos lugares e acontecimentos. Já sabendo destas variações climáticas, ainda fiquei impressionado com a rapidez e a intensidade com as "viradas do tempo".
Isto veio confirmar que o mais aconselhável é que esta viagem seja feita nos meses de janeiro e fevereiro.
As estradas tem trechos de rípio de vários tamanhos, sendo que o de maior diâmetro era o que mais dificultava e às vezes inviabilizava andar abaixo de 70 km por hora, uma vez que a motocicleta tinha os seus pneus travados e afundava com facilidade, impossibilitando uma pilotagem adequada ao ritmo da viagem. Mesmo assim, em nada atrapalhou os meus planos, e pude vivenciar vários locais e momentos inesquecíveis, os quais tenho o prazer de compartilhar.
 |
BMW GS1200 Adventure em diferentes pisos de rípio |
Fotografias desta expedição por Eduardo Wermelinger