Rotaway Brasil Independência

Dia 69 a 72: 14 a 17/11

 
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Nestes dias que estive em Santa Maria, o que queria mais era descansar e pensar sobre a minha vida, já que a viagem estava chegando ao fim e precisava saber que rumo iria tomar quando chegasse em casa.

Encontrei velhos amigos como Edson Arend, Gustava Shenckel, a Márcia Viana que conheço desde 99, a Cristiane dos Santos, a Suzana, a Fabiane Milani. Aliás, a Cristiane e a Su, são do MG Panteras Cor-de-Rosa, a qual fiz parte na época que eu ainda morava em Santa Maria e tinha uma Ybr 125K. A gente fazia pequenas viagens e realizava obras sociais. Gostava bastante.

Nesses dias também pude rever os parentes e colocar as "fofocas" de família em dia.

No feriado, aconteceu algo nada legal. Estávamos eu, a Cristiane, a Suzana e a Anete indo passear por Itaara. O plano era subir até Itaara pela Garganta do Diabo e voltar descendo o Perau. Estávamos cada uma numa moto, bem felizes e relembrando os velhos tempos do MG. Até que resolvemos entrar no Balneário Pinhal para tirar fotos.

A ordem era a seguinte: a Cris ia na frente guiando, depois estava a Anete, a Su e em seguida eu. Acontece que a Cris dobrou numa rua e a Anete não viu. Como eu estava cuidando da Su que não estava lá muito bem com sua Burgman 400 naquela buraqueira, também não vi a Cris dobrar. Ainda mais que apareceram cachorros e começaram a latir e pular nas motos.

Seguimos por aquela rua até a Anete parar. A gente não fazia idéia de onde a Cris tinha se metido, então resolvemos voltar. Nesta mesma rua, na volta, encontramos a Cris estirada numa grama embaixo de uma árvore já com duas pessoas ao redor. Já desci da moto com o celular na mão e já fui ligando para os bombeiros. Logo o pessoal que morava nas proximidades começou a chegar e a ligar também para o SAMU.

Assim que eu fiz minha ligação comecei a ficar nervosa, mas quando vi que a Cris estava realmente muito mal, não sei o que me deu, mas fiquei bem calma até, acho que vi que só iria piorar a situação ter mais alguém nervoso.

Como nessas horas, eu nunca sei ao certo o que fazer e sempre junta um monte de curiosos ao redor, o que fiz foi não deixar que ninguém mexesse nela e tentar mostrar tranquilidade para ela que estava aos prantos. Até a ambulância chegar eu já estava a par do que tinha acontecido: Ela veio meio rápido com sua biz naquela estradinha bem irregular e um cachorro pulou nela e ela se assustou e puxou a moto para a esquerda batendo com a roda da frente no meio-fio e voando até bater com o ombro esquerdo numa pequena árvore.

Quando a primeira ambulância chegou, fui direto retirar a minha moto e a da Cris do caminho, enquanto eles pegavam ela, mas quando vi que só o motorista havia ido, desci da moto e fui ver o que estava acontecendo: ele tinha ido buscar ela, mas não tinha noção da gravidade e achava que era pouca coisa e dava conta sozinho. Ali eu fiquei nervosa! Pedi que ele não mexesse nela já que não possui treinamento para isso e poderia complicar outras coisas.

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O pessoal que estava ao redor, que já não era pouco começou a gritar e a criticar, mas não liguei para isso. Estava fazendo o que achava certo. A Rosi apareceu por lá e ficou cuidando da Cris que chorava muito. A gente não sabia ao certo o que tinha machucado nela. Eu e a Su deixamos nossas motos fora do caminho e a Anete foi até a entrada do balneário para guiar a ambulância que chegasse.

Acredito que deu meia hora até que a ambulância dos bombeiros chegasse com o equipamento e enfermeiros para poder locomover ela. Como o pai da cris não havia chegado, achei melhor seguir a ambulância até o hospital. Fui com a Su até a entrada do balneário enaquanto imobilizavam a Cris. Neste pequeno caminho haviam várias "valetas" na estrada de paralelepípedo e grama.

Na curva a Su pendeu para o lado e caiu. Dessa vez eu estava na frente, mas vi pelo retrovisor ela caindo. Corri até lá para ajudar. Nossa!!! Que moto pesada, quase que não levanto. A sorte é que com a Su não aconteceu nada. Logo chegamos na saída e a ambulância passou. Desci a serra atrás e logo vi que seus parentes estavam num carro atrás também. No fim das contas, ela havia quebrado o ombro e tinha uns arranhões. Apesar de ficar sabendo que ela teria que operar o ombro para colocar uma placa, estava aliviada, pois poderia ter sido bem pior.

Na sexta, rodei todo o centro da cidade com a Márcia. Estávamos atrás de fazer as unhas para a minha festinha a noite. Até que encontramos um salão, que coincidentemente havia um tatuador que é meu conhecido. No fim das contas além das unhas, ganhei uma tatuagem de presente. Fazia tempo que queria fazer aquele desenho. Agora tenho três tatuagens.

A Márcia me pintou e mais tarde fui para casa trocar de roupa. No caminho, na faixa de Camobi, via que alguém fazia sinal, mas não dei conversa já que mais adiante havia um bêbado no meio da pista.

Cheguei na casa da Daniele super atrasada e fui me arrumar. Aí liguei o computador e descobri que quem estava no carro da frente fazendo sinal era o Fabiano Dallmeyer. Nunca imaginei que fosse (risos). Mas foi uma pena eu não ter me dado por conta.

Por volta das 20:30h na sexta fomos no bar Moto Garage. Gostei das músicas e do ambiente. A Anna Seixas que é uma menina muito querida, que conheci no face e que smpre me deu muito apoio esteve lá, também foram a Márcia, o André com a Dani, o Mirkos e seu irmão, o Jaber, a Su e outros amigo do MG das Panteras. Estava bem animado lá. Troquei algumas palavras com o Sandro que é proprietário do bar.

Fui na Cris no sábado. Eu estava feliz por ela já ter feito a operação pela manhã. Agora é só se cuidar e fazer a fisioterapia.

Visitei meus ex-vizinhos lá da Cohab Tancredo Neves, onde morei por uns 12 anos: Andressa, Fátima, Rejane, Rafael e Salete. Vi nossa antiga casa lá, que agora está bem diferente. Não tem mais a roseira no muro do lado, nem a parreira de uvas próximo a garagem, nem as flores no jardim da frente que a mãe sempre cuidava. Me deu certa nostalgia das lembranças que tive.

Uma coisa que não pude deixar de fazer foi ir comer xis. Eu adoro xis. Comi quatro nestes dias que estive por aqui e, na minha opinião, o melhor atualmente é do Paulo Lanches que fica próximo a praça Saldanha Marinho.

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