Dia 67: 12/11/2012
Café da manhã sossegado na casa dos amigos Felix e Volnete. Dormi muito bem.
Hoje era dia de realizar um desejo que tenho a anos que é o de conhecer as Ruínas de São Miguel. O dia estava nublado, porém bem quente. Para os lados de Ijuí havia bem mais trânsito e fiscalização de velocidade. Foi bem tranquilo o dia de hoje.
Na Rota das Missões, entrei a esquerda numa estrada onde há um belo portal com anjos. dali segui mais uns 16km até a cidade de São Miguel das Missões. Como eu não tinha ainda onde ficar, resolvi rodar pela cidade e ver as opções. Passei por um hotel na avenida principal, mas achei melhor andar mais um pouco já que aquele parecia estar fechado. Passando mais uns 500m eis a minha surpresa: a avenida com calçamento já acabava alí e isso diminuiu minha esperança de encontrar fácil outro hotel ou pousada. Lembrei que havia passado por um centro de informações turísticas e achei melhor ir lá, mas antes fui naquele hotel que tinha passado primeiro.
Realmente estava fechado! Dei um tempinho alí na frente até que um outro motociclista passou por mim e, depois de alguns metros deu a volta e veio falar comigo. Seu nome era Tiago e estava em viagem pelo sul e me disse que estava numa pousada chamada Pousada das Missões.
Lugar bem bonito com fonte, piscina, quarto num estilo meio rústico. Achei bem aconchegante e ótimo atendimento. O preço que para mim era meio salgado R$80,00. Após meia hora de piscina, tomei banho e cochilei um pouco.
Era umas 17h quando fui para as ruínas. Sem querer, cheguei na melhor hora que é quando as excursões estão indo embora. Para entrar, é cobrada uma taxa de R$5,00 (eu acho que vale muito a pena).
Aquele silêncio, só se ouvia o ruído das folhas das árvores por causa do vento. Dentro da igreja, algumas pombas batiam as asas de vez em quando.
Não sei porque, mas achei aquele lugar mágico. Vontade de sentar lá e ficar horas só curtindo aquela paz. Esculturas de anjos e santos em madeira feitos no século XVII tornam o museu ainda mais atrativo.
Na lateral do museu, índias vendem artesanatos feitos por elas mesmas.
Lá fecha às 18h, então voltei para a pousada que fica a uns 400m. No caminho lembrei que não havia almoçado e precisava comer algo. Na rua em frente a saída das ruínas havia uma lancheria. Comi um sanduíche com suco e fui para a pousada onde fiquei fazendo minhas anotações. O friozinho da noite estava muito convidativo para uma ótima noite de sono.
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