Rotaway Brasil Independência

Dia 66: 11/11/2012

 
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Coloquei meu "uniforme": calça e jaqueta da BMW e minha segunda pele da Tourentex, me despedi dos amigos e sai com planejamento hoje de chegar a Cunha Porã que fica a oeste em Santa Catarina. 120km até Santa Tereza do Oeste onde o Júnior me encontrou para dar um oi.

Depois de Santa Tereza do Oeste, segui pela Rodovia Deputado Arnaldo Faivro Busato que passa pela cidade de Lindoeste e entrei na PR-163 em direção a Capanema. Poucos buracos.

Quando cheguei a Guarujá do sul (337km de Foz) já era 12:30h. Entrei na pequena cidade e fui direto para algum ponto que fosse fácil de me encontrarem, que no caso foi a rodoviária da cidade.

Quando parei em frente ao hotel que fica do lado da rodoviária e desci da moto, notei que não havia ninguém na rua. Tirei o capacete e estava muito silêncio. Não havia barulho de gente, cachorros ou sequer vento.

Mandei mensagem para o Diego do MG Asas da Liberdade e logo ele estava lá com outro integrante para me levarem para o almoço. E que almoço!

Após uns 300m de estrada de chão chegamos a um tipo de clube onde havia um campo de futebol e uma sede. Haviam várias pessoas (acho que quase 30). O churrasco com maionese estava muito bom mesmo. Simplesmente adorei.

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Após muito comer e conversar, reparei na grama que havia perto da moto, embaixo da sombra de uma árvore. A grama é dessas de folhas mais largas, diferente da que se vê pelo nordeste que tem as folhas mais finas. Me deitei ali por alguns minutos. Me sentia no céu com aquele ventinho bom e o barulho da água de um córrego que passa bem perto por entre as árvores.

Tiramos fotos depois. Aquele pessoal é muito gente boa e dizer que eu os conheci pela internet (como outros dessa viagem).

Mas como haviam outros compromissos, tive que tomar meu rumo, só que desta vez, em direção a Maravilha onde mora o Jonas que o Sampaio me indicou que eu conhecesse.

Antes de chegar na cidade, liguei e combinei onde deveríamos nos encontrar que era num posto de gasolina na rua principal da cidade.

Cheguei lá e fui bem recebida por ele e seus amigos. Foi uma pena o tempo ter sido curto, pois ainda tinha que chegar a Cunha Porã e já estava ficando um pouco tarde.

Liguei para a minha mãe para dizer que estava em Santa Catarina, só que bem ao oeste. Ela está tão preocupada comigo que perguntou se eu poderia ir até Balneário Camboriú para ela me ver. Daí expliquei que não era tão perto assim e que de qualquer forma eu tinha um roteiro a seguir e não poderia ir. Ela ficou um pouco triste, mas entendeu.

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É preciso ter bastante cuidado nas estradas da serra. Além de, em vários trechos, a pista ser estreita e/ou sem acostamento, também existem os buracos que às vezes estão bem no meio das curvas. É bom comentar também que a quantidade de postos ao longo do trajeto que fiz é boa, mas a maioria não possui infraestrutura como conveniência e outras coisas que podem ser necessárias.

Este ar da serra me fascina, é geladinho e tem cheiro de mato.

Antes de chegar a Cunha Porã já me encontrei com o Felix e a Volnete. Casal muito simpático e divertido. Me levaram na sorveteria que tem na rua principal da cidade. Antes de começar a viagem, eu já pensava no sorvete de amendoim que tem lá. Anos atrás estive aqui e achei este sorvete maravilhoso, então não pude perder a oportunidade.

Ficamos sentados alí até que começaram a chegar outros integrantes do MG Galo. Conversa estava boa e resolvemos jantar um peixe mais tarde.

A farra estava boa lá ao som de um cantor muito louco que tinha suas versões bem originais para as músicas. Após muita descontração, fui para a casa do Felix e da Volnete para dormir.

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