Rotaway Brasil Independência

Dia 57: 02/11/2012

A volta para Porto Velho foi bem tranquila. O tempo nublado ajudou muito. Peguei chuva em alguns lugares, mas nada demais. Aprendi que a chuva na estrada é muito melhor que o sol. Engraçado isso, já que no começo da viagem, quando via que ia chover, já me desanimava.

Um pessoal que estava lá na casa do Paulo e da Arlete saiu por volta das 7:00h também em direção a Porto Velho. Sai era umas 8h de lá. Estrada livre. Acabei alcançando eles na subida da balsa. Havia muitos buracos, mas com a minha GS, fica bem mais fácil que eles com as custons que estavam com bastante bagagens.

A balsa já saindo ajudou com que eu chegasse mais cedo a Porto Velho. Dessa vez, consegui abastecer direitinho e não houveram maiores problemas além de eu não ter visto uma cratera na pista bem na hora que estava ultrapassando um caminhão. Pensei que tivesse entortado a roda, mas nada aconteceu.

Cheguei a Porto Velho por volta das 14h e fui direto para a casa do Ronny. Sua mãe fez um almoço caprichado para mim.

Estou pagando uma média R$2,98 o litro da gasolina por esses lados.

Como o Ronny está se recuperando de uma cirurgia na perna, ele chamou o Jeferson para nos acompanhar a um passeio até a Ferrovia Madeira Mamoré. Mas antes, passamos no bar do Max, gente finíssima que estava hospedando o pessoal que estava lá em Porto Velho.

Tiramos várias fotos. Encontramos mais um pessoal amigo deles. Ri muito, eles são muito divertidos.

A ferrovia foi a 15ª a ser construída no país e a obra ocorreu entre os anos de 1907 e 1912. Estende-se por 366 quilômetros na Amazônia, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim.

Com as muitas doenças tropicais que atacavam os mais de 20 mil homens envolvidos no projeto, começaram os boatos de que a ferrovia nunca seria concluída.

Na volta passamos novamente pelo Max para tomar um refrigerante e bater um papo. Depois fomos jantar e a seguir para casa. Mais tarde recebemos a visita do Chaddad para uma entrevista para o blogdochaddad.

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