Dia 21: 27/09/2012

Eu bem que tentei sair cedo do Vila Guaiamu (http://www.vilaguaiamu.com.br/), mas começou a chover muito forte.

Esperei até que a chuva acalmasse e, por volta das 10h consegui pegar minha mala e minha bolsa e caminhar da terceira praia de Morro de São paulo até o pier de onde saem as lanchas para Valença.














Bem, deu para ver que eu não estou em condições físicas de carregar uma mala naquelas subidas. Queria muito que algum dos homens que fazem serviço de táxi (carrinho de mão) levasse ela, mas tinha que economizar.

Cheguei com a roupa úmida de uma mistura de suor e água das garoas do caminho. Paguei uma taxa de R$0,62 e recebi um ticket para aguardar a lancha que sairia às 11h. Paguei mais R$16,00 para o condutor.















O mar estava muito agitado e isso não deixou meu estômago muito feliz. A lancha demorou 1h até chegar a Valença, não sei como resisti. Foi sinistro como pulava, mas chegando ao destino, ficou mais tranquilo e deu até para gravar um videozinho.

O Carlinhos me buscou e fomos almoçar uma picanha ótima. Falamos por telefone com alguns contatos em Salvador. Até me arrisquei a atirar com uma arma de pressão. Gente boa esse guri, além de me dar dicas, me levou para conhecer os pontos turísticos da cidade, cuidou da minha moto.

Carlinhos me acompanhou até a saída da cidade. De lá segui rumo ao Ferry-Boat. Que ventania com chuva. Tinha horas que a moto parecia andar de lado.

Chegando em Bom Despacho na Ilha de Itaparica, onde fica o meu transporte pra Salvador, fui avisada que pelo mau tempo, a previsão de saída era para as 23h. Até pensei em seguir pela estrada, mas achei que não seria boa idéia por causa da chuva, do forte vento e porque já eram quase 17h. O jeito foi pagar o valor de R$13 e esperar.















Para minha sorte abriram os portões um pouco antes das 18h. Coloquei a moto como haviam explicado. Quando a balsa começou a sair, comecei a ver a situação em que eu havia me metido. Mesmo freando a roda da frente, com a moto engatada e segurando, ela mexia. A frente daquele barco subia e descia, eu via o mar parecendo que ia entrar pela frente. Como já era de noite, via a cidade lá adiante e navios de carga com suas belas iluminações. Foi uma cena de dar medo quando começou a balançar valendo e vi motos caindo e batendo nos carros, gente gritando... Realmente sinistro.

O amigo Chico me buscou na saída do ferry-boat e me levou para sua casa onde a sua esposa Nadja aguardava. Esse casal foi muito gente boa. Me receberam em sua casa e foram super atenciosos. Me levaram com eles na despedida de um amigo numa pizzaria.

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