Dia 16: 22/09/2012

Tomei um café reforçado na Pousada Amendoeiras (http://www.hotelamendoeiras.com.br), me despedi do meu novo amigo Fernando e segui para Porto Seguro/BA.

De tanto o pessoal falar, fui em direção a Cumuruxatiba, mas não adianta, não tenho costume com estrada de chão, não tenho prática. Fiquei com medo de cair naquela estrada deserta ou acontecesse alguma coisa e comprometesse todo o projeto que recém começou. Então voltei após andar alguns quilômetros.















Continuei o plano inicial e segui pela BR 101 até Eunápolis. Neste trecho existem muitos quebra-molas, mas isso não é problema já que aqui para o nordeste tenho a experiência de que qualquer casa que tem na beira da pista tem um por perto. Acontece é que não haviam casas e nem sinalização alguma num deles, foi aí que passei voando por um deles. Não é nada legal você estar a 140km/h numa pista e de repente aparece uma lombada do nada. Até tentei diminuir, mas não deu. Passei por ele a 120km/h. Graças a Deus, não aconteceu nada, além do coração a mil.

A BR 101 estava muito boa e com muitos caminhões como sempre. Chegando em Eunápolis, segui pela 367 até Porto Seguro. Na chegada, muitos guias turísticos te chamam e alguns até seguem de moto, oferecendo pousadas e restaurantes. Como eu já possuia reserva em uma pousada na praia de Coroa Vermelha, dispensei eles.















No caminho para esta pousada vi paisagens muito bonitas. Areia branca e água verde. Achei esta pousada muito longe de tudo (cerca de 15km do centro de Porto Seguro), então entrei em contato com o Jorge e ele me confirmou reserva em Arraial D'Ajuda.

Cruzei o centro de porto Seguro até a balsa que custa R$7,00 para moto. Adoro andar de barcos, canoas, jangadas e assemelhados, porém meu estômago sempre dá sinal de vida. O negócio é respirar fundo e não fazer fiasco.

Descendo da balsa, segui o fluxo de carros até a praça e de lá passei pelo centro e cheguei até a Rua do Mucugê. Não tem como se perder.















Chegando na pousada Bucaneiros (http://www.pousadabucaneiros.com.br/) fui muito bem recebida pela Cláudia e pelo Ricardo que também são motociclistas.

Me arrumei e fui almoçar (às 16h). Tem gente que diz que se você for a Arraial e não experimentar a comida do restaurante do Paulinho, então você não foi a Arraial. Comi um strogonoff de camarão, arroz branco, salada russa e feijão marrom. Realmente é muito bom. Andei pelas lojinhas da feirinha e fui para a pousada. Estava com muito sono. Acabei dormindo.




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