Dia 4: 10/09/2012
Desta vez consegui acordar cedo de verdade e sair de São Paulo rumo a Paraty. Me perdi para sair de São Paulo. É nessas horas que o tal do GPS faz muita falta. Porém, no final das contas, consegui encontrar o caminho e segui pela Rodovia dos Imigrantes e depois Rodovia Anchieta até chegar lá. O trânsito de caminhões é muito grande. O tempo estava nublado e as ruas estavam muito tumultuadas.
Tirei algumas fotos e segui para balsa (gratuita) até Guarujá. Lá encontrei a Praia de Perequê. Uma linda praia que eu nem tinha visto no mapa.
Após um café, peguei novamente a balsa Guarujá-Bertioga, essa custava R$ 2,70 para motos. De lá peguei a SP-055. Nesta SP não haviam muitos postos de gasolina e a quantidade de carros e caminhões era muito pequena.
Passei por lugares como Maresias, São Sebastião, Caraguatatuba, Trindade e Ubatuba. O movimento dentro da cidade de Caraguatatuba é bem intenso, gente atravessando as ruas, gente de skate, bicicleta, motos, carros, caminhões, todos dividindo o mesmo espaço e ao mesmo tempo.
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Entrando em Paraty, segui pela avenida principal até o Centro Histórico, onde é proibido o trafego de veículos. Quando estava dobrando a direita, um rapaz me abordou oferecendo uma pousada. Acabei indo ver a tal pousada que fica a duas quadras de onde eu estava, achei muito bonita, não tem muito luxo, mas tem chuveiro elétrico, ventilador, wi-fi, café da manhã e uma boa cama por R$ 80,00. Como cheguei lá por volta das 17h, tomei banho, troquei de roupa e já fui conhecer as ruas do Centro Histórico, ruas estas que achei complicado de andar de tênis, imagina se estivesse de salto. Isso acontece por causa das pedras irregulares, buracos e tudo mais que pode parecer ruim, mas dão um charme combinados com as construções do local.
Andei também pela avenida principal onde ficam os bancos, oficina de motos, lan house, etc. Achei a cidade muito linda. Acho que que eu não moraria lá, mas com certeza quero retornar com mais tempo.
Estava na pousada, quando lá pelas 12h da noite senti fome e resolvi procurar um lanche. Notei que em quase todas as esquinas haviam vigias, o que transmite bastante segurança. No único bar que estava aberto, fui muito mal atendida, os preços eram altíssimos e acabei não comendo. E por falar em preços, fui numa das lojinhas e comprei um lindo chaveirinho de lembrança da minha visita a cidade. Andando mais um pouco entrei em outra loja e o mesmo chaveiro custando quase o triplo do que eu tinha pago no anterior.
Uma coisa que notei neste dia é que quanto mais me aproximava de Paraty, mas a gasolina aumentava de preço, chegando a custar R$ 3,15 no último posto antes da entrada da cidade. Sendo que em São Paulo custava em torno de R$2,69. O que não ajudou muito foi que acabei forçando mais a moto para compensar as muitas paradas para fotografias e ela acabou fazendo uma média de 25km/l.
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