Destino Alasca

Sábado: Riohacha - Santa Marta

07.05.2011

 
Como não havíamos ido a Camarones ontem fomos hoje de manhã. Chegamos lá e descobrimos que éramos os primeiros e únicos turistas do dia, e que as canoas que levam as pessoas para ver os flamingos têm lotação para 6-7 pessoas, e que teríamos que pagar a lotação - aproximadamente R$ 60,00.

O rapaz que explicou tudo isso mencionou os seiscentos flamingos que veríamos, e isso nos fez decidir economizar esse dinheiro: quem já viu os milhares de flamingos na Laguna Colorada (Bolívia) pode passar sem esses seiscentos.

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Rio Palomino  
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Mulheres da etnia tairona  
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As caprichadas lombadas  
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Viveiro de plantas decorativas  


Voltamos para o hotel para pegar a bagagem e partimos para Santa Marta. A viagem é tranquilíssima, porque a estrada é muito boa e talvez por ser sábado e véspera do dia das mães o tráfego estava bem leve. Mesmo assim a viagem não rende, pois entre postos de controle do exército e vilarejos que ela cruza, com suas lombadas, demora-se bastante: levamos mais de três horas para rodar os 160 quilômetros.

Duas surpresas nesse trecho: nunca havíamos visto tanta névoa tão tarde no dia - saímos de Riohacha já depois do meio-dia. Não chegava a prejudicar a visibilidade na estrada, mas perdemos muito da paisagem, pois não se via muito longe. A outra é consequência da primeira: um dos grandes atrativos dessa região é que dá para ver a Sierra Nevada, cadeia de montanhas a apenas 45 km da costa, da estrada e de Santa Marta. A única coisa que conseguimos ver foi a "Sierra Nublada"...

Um aspecto bastante bonito desse trecho é que as casas ao longo da estrada, às vezes quase casebres, tinham quase todas um jardinzinho na frente, com flores e vegetação decorativa. Muita gente vende plantas ao longo da estrada, mas aparentemente mesmo os que não vendem procuram embelezar um pouco seu pedacinho de chão.

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Chegando a Santa Marta  
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Você beberia esse suco?  
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Também há ambulantes  
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E o trânsito também é complicado  


Outra coisa curiosa: até em Santa Marta (mais de 250 km da fronteira) ainda se encontra os galões de gasolina venezuelana à venda. A margem de ganho desses contrabandistas é suficiente para trazer a gasolina até aqui! Ela é trazida em caminhões, que vêm por estradinhas de terra bem no norte dos estados de Zulia (VE) e Guajira (CO) - é uma terra de ninguém onde aparentemente se atravessa a fronteira sem grande dificuldade.

A entrada em Santa Marta foi um pouco decepcionante: depois de uma avenida larga e com trânsito intenso, mas razoável, caímos numa área bem 'venezuelana', tanto pelo trânsito como pelas lojinhas e ambulantes.

Mas quando se chega à praia, que fica junto ao centro histórico, encontra-se uma cidade muito bonita e charmosa, e apesar de ainda não termos tido oportunidade de explorar muito, a visita já valeu: comemos um delicioso prato de frutos do mar, preparados com plátano, côco e curry, num restaurante extremamente simpático - mesas na calçada de uma praça fechada ao trânsito.

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Primeira foto do centro histórico  
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Esperando pelo jantar  
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Restaurante Donde Chucho  
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Frutos do mar, plátano, coco e curry - booom!  


Uma lembrança que só ocorreu hoje: em Manaus, na consulta com a dermatologista, ficou claro que não devemos menosprezar os 'bichinhos' que existem por aquele lado do Brasil. Eu nunca tive problemas de alergia a picadas de insetos, mas provavelmente no navio fui picado por um tal de Paederus. Não houve nenhuma reação violenta, apenas formou-se uma mancha vermelha mais ou menos do tamanho de uma moeda de dez centavos.

Mas o que impressiona é que hoje, mais de um mês após o fato, continuo com uma mancha na barriga. Ela está esvaecendo, mas muito lentamente. Definitivamente não estamos preparados para encarar os insetos do norte do Brasil - e provavelmente daqui também não, é que não nos enfiamos em floresta.
 
 
 
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