Destino Alasca

Terça-feira: Trujillo - Maracaibo

03.05.2011

 
Eta viagem cansativa e chata! São somente 250 quilômetros, dois terços em estrada que permite facilmente velocidades acima de 100 km/h. Quer dizer, permitem durante uns 3-5 quilômetros, pois essa é a distância máxima entre cada grupo de lombadas. Podemos afirmar tranquilamente que em 200 quilômetros passamos, estimando muito por baixo, por pelo menos cento e cinquenta lombadas. E são daquelas que obrigam uma redução para segunda, quase primeira marcha.

E não entendemos o comportamento dos motoristas nessas lombadas. Que as latas velhas quase parem sobre elas é compreensível, pois não devem ter mais suspensão. Mas os motoristas de carros novos fazem o mesmo. Eles devem ter um medo terrível de problemas em amortecedores. Será que são peças particularmente caras? Não temos resposta...

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Vista do nosso quarto no hotel  
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Hotel Country  
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O Chavez também tem suas COHABs  
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Muito abacaxi, mas não muito doce  













Ah, e o que já havíamos comentado antes, que as informações são sempre de tempo de viagem ao invés de distâncias, fica mais fácil de entender depois dos mais de 2.500 quilômetros rodados neste país: ao longo dessa distância devemos ter visto, no máximo, umas vinte placas indicando distâncias. E praticamente todas em autopistas, que são pouquíssimas. Pelo jeito essa informação é realmente inexistente: o Google Maps também não sabe construir roteiros entre cidades venezuelanas.

Chegamos cedo em Maracaibo, e o caminho que fizemos para nos aproximar do centro nos levou por uma área de vendedores ambulantes completamente inacreditável. Pensem na pior área de camelôs de uma cidade brasileira, e não chegarão nem perto do que vimos aqui. São um bom par de quilômetros de ruas com barracas dos dois lados, invadindo a pista de rolamento, com carros parando para comprar, enfim, uma confusão indescritível.

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Entrando na ponte para Maracaibo  
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Parte alta - passam navios - da ponte  
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Maracaibo e refinaria vistos da ponte  
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Claro que não faltam os carros!  













Achamos a avenida que uma pessoa em Trujillo nos indicara, mas acabamos ficando no primeiro hotel que vimos, sem procurar a pousada que ele sugerira - não sabíamos o nome dela, e optamos por não continuar rodando só procurando por "uma pousada nova" numa avenida bem movimentada por este trânsito maluco.

Instalados, começamos a contar os dias e olhar a Internet e concluímos que cometemos um erro crasso de planejamento: não deveríamos estar em Maracaibo mas sim em Coro, no litoral. Por quê? Temos 12 dias até o embarque para o Panamá, tempo difícil de cobrir dentro da Colômbia - achamos que não há tanto para fazer, nem para não fazer por tanto tempo. Mas agora que estamos aqui, ir amanhã para Coro e passar dois dias lá nos colocará na travessia da fronteira no sábado, o que também queremos evitar a todo custo, pois sempre há o risco de dificuldade para trocar dinheiro ou comprar seguro para a moto.

Então estamos aqui, escrevendo e com um enorme ponto de interrogação na cabeça: o que fazer amanhã??? Por enquanto, boa noite!
 
 
 
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